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PF prende três suspeitos pelo assalto no Aeroporto de Caxias do Sul

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A Polícia Federal (PF) encaminhou à Penitenciária Estadual de Canoas (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, neste sábado (22), três suspeitos de participação no assalto a um carro-forte, dentro do Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul (RS), na noite da última quarta-feira (19). Os três foragidos foram presos na sexta-feira (21) em São Paulo e no Paraná e chegaram ao Rio Grande do Sul no fim da tarde de sábado. De acordo com a PF, os detidos estão à disposição da Justiça.

As prisões preventivas foram cumpridas por meio de ordens judiciais expedidas pela 5ª Vara Federal de Caxias do Sul. A Polícia Federal afirmou, por nota à imprensa, que as investigações seguem em andamento para a identificação de outros envolvidos no assalto e o completo esclarecimento do crime.

A operação foi realizada em conjunto com a Brigada Militar, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os serviços de inteligência das forças de segurança pública localizaram os suspeitos em outros estados. Para prendê-los, a PF afirma que contou com o apoio das secretarias de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, do Paraná e de São Paulo.

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Durante o confronto armado na quarta-feira (19), o segundo sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Fabiano Oliveira, e um dos assaltantes morreram no tiroteio. O PM foi atingido por um tiro no tórax. Ele tinha 47 anos e, desde 1997, atuava na Força Tática do 12° Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Caxias do Sul.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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