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Planetário do Rio de Janeiro tem programação para observar Superlua
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O início da noite de hoje (14) vai trazer um presente que poderá ser acompanhado no Planetário do Rio de Janeiro, na Gávea, zona sul da cidade. É a Superlua, um fenômeno que ocorre toda vez que está mais próxima da Terra e ela vai parecer maior e mais brilhante. Para receber estudantes e pessoas interessadas em admirar o fenômeno, o Planetário preparou uma programação gratuita, a partir das 18h, para observação do céu. As dúvidas poderão ser esclarecidas por astrônomos que vão acompanhar a sessão.

“A Superlua acontece quando a Lua Cheia ou a Lua Nova coincidem com o perigeu, que é o ponto na órbita em que a Lua está mais próxima da Terra. Tudo o que está mais próximo, parece maior e mais brilhante. E isso é o que acontece com a Lua durante a superlua cheia”, comentou o astrônomo do Planetário, Leandro Guedes.
É justamente por causa da proximidade, que durante uma Superlua o satélite fica um pouco maior e um pouco mais brilhante do que ocorre com a Lua Cheia considerada normal. A diferença, no entanto, não pode ser percebida a olho nu. “É necessário fotografar a Lua antes e depois para se perceber a diferença de tamanho e de brilho”, informou.
Embora seja gratuita, a entrada no Planetário está sujeita à lotação do espaço. As 100 senhas para entrada serão distribuídas 30 minutos antes da abertura para a atividade. “A observação do céu depende das condições meteorológicas, e pode ser cancelada caso o tempo esteja nublado ou chuvoso”, destacou.
Edição: Valéria Aguiar
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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