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Polícia apreende suspeito de golpes em doações para Petrópolis

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Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro apreenderam, hoje (19), um adolescente de 15 anos. Ele é suspeito de aplicar golpes em pessoas que queriam ajudar as vítimas da tragédia de Petrópolis, cidade atingida pelo temporal de terça-feira (15) e que ainda sofre com a instabilidade do clima.

A investigação apontou que o menor criou um perfil falso para enganar quem desejava fazer doações. “Ele utilizava a conta corrente de sua mãe para receber o dinheiro. O perfil usado pelo adolescente foi retirado da rede e a conta bancária vinculada foi encerrada”, informou a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio.

A instituição acrescentou que a polícia investiga perfis criados de forma fraudulenta para esse tipo de ação. A delegacia começou a monitorar as redes sociais esta semana. O trabalho identificou dois perfis falsos numa rede social, onde estariam lesando pessoas preocupadas com as vítimas das chuvas na cidade. “As investigações continuam para identificar outros perfis e páginas fraudulentas”, concluiu a Secretaria de Polícia Civil.

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Doações

A prefeitura de Petrópolis abriu hoje um novo ponto de arrecadação de grandes doações enviadas de outras cidades. As ajudas devem ser direcionadas para a Rodovia BR-040, km 62, s/n, em Itaipava, distrito de Petrópolis.

A criação do novo posto foi para dar mais fluidez ao trânsito da região do bairro do Bingen, para onde os donativos eram direcionados. As doações de pequenos volumes feitas na própria cidade devem ser enviadas aos pontos de apoio montados pela prefeitura.

O vice-prefeito Paulo Mustrangi informou que o Bingen está na rota de deslocamento de maquinário e de homens que limpam as ruas e, por isso, era preciso organizar o trânsito na área. “O fluxo de pessoas na região levando donativos está intenso. E agradecemos a ajuda que estão enviando. Para continuar acolhendo a todos, mudamos nosso ponto de arrecadação”, observou.

Com o novo endereço, a central de donativos – instalada no ginásio do Bingen – foi desativada. O material que está no local continua sendo distribuído para os pontos de apoio onde estão as vítimas das chuvas.

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A Secretaria Municipal de Assistência Social afirmou que diversas cidades brasileiras estão enviando donativos com toneladas de alimentos e outros insumos a serem distribuídos nos pontos de acolhimento.

“É uma corrente de solidariedade muito forte e que agradecemos imensamente. Estamos empenhados em fazer a ajuda chegar aos pontos de apoio e abrigos o mais rápido possível”, afirmou a secretária de Assistência Social, Karol Cerqueira.

As maiores necessidades envolvem absorventes, roupa íntima tanto infantil como masculina e feminina, álcool 70º em gel e líquido, desodorante, fralda geriátrica e máscaras de proteção individual.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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