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Polícia Civil apura chacina em terra indígena da Paraíba
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A Polícia Civil da Paraíba instaurou um inquérito para apurar o assassinato de seis pessoas na aldeia indígena Caieira, na reserva Potiguara, em Marcação (PB). Segundo os primeiros relatos de testemunhas, ao menos cinco homens atacaram as vítimas no fim da noite do último domingo (10).
Ainda de acordo com as testemunhas, as vítimas estavam reunidas em frente a uma casa quando foram surpreendidas pelos criminosos que surgiram do matagal que circunda o imóvel atirando contra o grupo. Os agressores fugiram e, até o momento, nenhum suspeito foi detido.
Três homens e três mulheres baleadas morreram no próprio local – entre elas, a dona da casa e sua filha. Outras seis pessoas ficaram feridas. Ao menos duas delas, um rapaz de 21 anos e um adolescente de 15 anos, atingidos por disparos, foram transportadas pelo Samu para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, distante cerca de 80 quilômetros da aldeia. Os dois foram submetidos a procedimentos médicos de emergência e, segundo o hospital, apresentam um quadro clínico estável.
Além de tentar identificar e prender os assassinos, a Polícia Civil também está apurando se o imóvel onde o crime ocorreu era usado como ponto de venda de drogas.
Consultada, a superintendência estadual da Polícia Federal (PF) informou à Agência Brasil que, embora o crime tenha ocorrido em uma área da União, de usufruto indígena, a investigação inicial está a cargo da Polícia Civil.
Edição: Lílian Beraldo


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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