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Polícia Civil do Rio prende 14 suspeitos de golpe do consignado
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Operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra uma quadrilha que aplicava o golpe do empréstimo consignado terminou hoje (5) com a prisão de 14 pessoas em flagrante, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.
Segundo a corporação, policiais civis da 75ª DP (Rio do Ouro) localizaram o grupo em escritório de um shopping em São Gonçalo, após um trabalho de inteligência e levantamento de informações.
“O crime era praticado por meio de operadores que atuavam em salas que funcionavam como call center. Os autores ligavam para beneficiários do INSS e outras vítimas e simulavam que haviam adquirido empréstimo consignado, e que a quantia cairia em suas contas no dia seguinte”, explica a polícia.
Quando a vítima negava que havia feito o empréstimo, os golpistas a convenciam a enviar uma foto com documento e, em seguida, assinar digitalmente o suposto cancelamento. Em posse dos documentos e da assinatura digital, os golpistas realizavam o empréstimo consignado em nome das vítimas.
A Polícia Civil acrescenta que, para concluir o golpe, os autores informavam que, caso caísse qualquer quantia na conta do beneficiário, as vítimas deveriam efetuar o estorno por meio de pagamento de um boleto. Desse modo, o valor terminava depositado na conta de um “laranja”.
No call center, os policiais apreenderam documentos, textos para que os operadores decorassem como cometer o crime e 40 computadores, que serão periciados para identificar outras possíveis vítimas.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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