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Polícia Federal prende, no Pará, suspeito de estuprar criança

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A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (11) um homem investigado por crime de estupro de uma criança, filmar e compartilhar o vídeo em aplicativo de conversa na internet. A detenção ocorreu em Outeiro, em Belém, no Pará. A identidade do detido ainda não foi revelada.

A prisão é resultado da Operação Sparverius, que cumpriu ainda dois mandados de busca e apreensão. Antes da prisão, a PF obteve informações de que o acusado já havia compartilhado pelo menos dois mil vídeos de pornografia infantil em aplicativos de conversa.

A investigação também teve acesso a detalhes de como o estupro teria sido realizado, filmado e compartilhado. Os policiais foram, ainda, ao endereço de outra pessoa contra quem há indícios de divulgar fotos e vídeos de abuso de crianças e adolescentes.

Celulares

No local, foi cumprido outro mandado de busca e apreensão de aparelhos celulares e outros equipamentos de mídias. As investigações prosseguem visando encontrar mais vítimas e criminosos.

“Arquivos eram compartilhados no Brasil e no exterior. Algumas dessas mídias eram novas na internet, o que pode indicar que foram produzidas com vítimas no Pará”, disse o delegado James Miranda, responsável pela investigação.

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A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender quem pratica abusos. Denúncias de violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas pelo número do plantão da PF em Belém: (91) 3214- 8014.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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