Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Polícia investiga saque a supermercado na zona norte do Rio de Janeiro

Publicados

BRASIL


A Polícia Civil abriu investigação, neste domingo (17), sobre o saque a um supermercado, no bairro de Inhaúma, zona norte do Rio. A loja, da rede Inter, foi saqueada na noite de sábado (16), por dezenas de pessoas.

“O caso foi registrado neste domingo na 44ª DP (Inhaúma). Os representantes do estabelecimento foram ouvidos na delegacia e testemunhas serão intimadas para depoimento. Os agentes requisitaram imagens de câmeras de segurança do local. A investigação está em andamento”, informou a Polícia Civil em nota.

A Polícia Militar (PM) foi chamada quando estava havendo o saque ao mercado, mas as pessoas fugiram e não houve relato de presos.

“Na noite deste sábado, equipes do 3° BPM (Méier) foram acionadas para checar uma série de saques a um supermercado na Estrada Adhemar Bebiano, em Inhaúma. Com a chegada dos policiais, diversas pessoas fugiram do local. Não houve presos”, relatou a PM, também em nota.

Imagens divulgadas em redes sociais mostram dezenas de pessoas saqueando o supermercado. Muitas saem às pressas, carregando várias caixas de produtos nos ombros. O saque só terminou com a chegada da polícia. O supermercado fica próximo ao Complexo do Alemão, mas não há informações de onde teriam vindo os saqueadores.

Leia Também:  Sem Censura desta segunda-feira recebe a ministra da Agricultura

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  PF desarticula organização criminosa que promovia pirâmide financeira

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Polícia Federal investiga possível desvio de recursos em Maricá

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA