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Polícia prende suspeitos de assassinar perito papiloscopista

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu ontem (15) quatro suspeitos de envolvimento no assassinato do perito papiloscopista da Polícia Civil Renato Couto de Mendonça, que era lotado no Instituto de Identificação Félix Pacheco (IIFP). Entre os presos, dois são sargentos e um é cabo da Marinha.

Os quatro foram presos em flagrante, mas o corpo ainda não foi encontrado. A suspeita é que tenham sido jogado no Rio Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense. A corporação está fazendo buscas no local.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, a vítima teve uma desavença com o dono de um ferro-velho na Praça da Bandeira, zona norte do Rio de Janeiro. O filho do proprietário, que é militar da Marinha, sequestrou o agente com a ajuda de colegas, utilizando uma viatura da Marinha.

Os presos serão autuados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Em nota, a Marinha do Brasil informou que tomou conhecimento da ocorrência com uma vítima fatal na noite de sábado (14), envolvendo militares da ativa do Comando do 1º Distrito Naval. Segundo a Marinha, o caso é objeto de inquérito policial no âmbito da Justiça comum.

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“Os militares envolvidos foram presos em flagrante pela polícia e responderão pelos seus atos perante a Justiça. A Marinha do Brasil lamenta o ocorrido, se solidariza com os familiares da vítima e reitera seu firme repúdio a condutas e atos ilegais que atentem contra a vida, a honra e os princípios militares”.

A Marinha informou também que está colaborando com as investigações e abriu um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da ocorrência.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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