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Polícia usará detectores de metais no Réveillon do Rio

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Os milhares de turistas e moradores do Rio que forem a Copacabana para a festa de Réveillon, no dia 31 próximo, passarão por revistas feitas pela polícia antes de chegarem à praia. Para isso serão usados detectores de metais visando coibir o uso de materiais cortantes ou armas. A novidade foi divulgada nesta terça-feira (27), durante entrevista da Polícia Militar, sobre o esquema de segurança.

Serão mobilizados em todo o estado do Rio 22.414 policiais militares e 3.546 viaturas, efetivo 23% superior ao empregado no último Réveillon. Só em Copacabana, serão utilizados 2.662 PMs.

Além dos pontos de bloqueio e revista com detectores de metais, haverá torres com canhão de luz na faixa de areia, utilização de quadriciclo no patrulhamento e montagem de tendas na praia.

Armas proibidas

Quem for a Copacabana só poderá portar talheres de plástico. O uso de armas só será permitido a agentes de segurança.

Também haverá reforço em outras regiões do Rio onde haverá eventos públicos com queima de fogos: Aterro do Flamengo, Penha, Ilha do Governador, Piscinão de Ramos, Parque de Madureira, Sepetiba, Pedra de Guaratiba, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.

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As áreas de maior aglomeração serão patrulhadas por helicópteros e drones do Grupamento Aeromóvel (GAM). As imagens serão transmitidas em tempo real para os centros de comando. O esquema especial de policiamento começa às 8h de sábado (31) e se estende até as 20h de domingo (1º).

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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