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População em situação de rua de SP terá comida grátis até dezembro
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Até o dia 31 de dezembro, o programa Bom Prato vai continuar oferecendo refeições gratuitas para a população em situação de rua que vive no estado de São Paulo. A informação foi confirmada hoje (7) pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia.
Segundo o governo, as refeições gratuitas vão ser oferecidas nas 63 unidades do programa e também em 17 unidades do Bom Prato Móvel.
A decisão de estender as refeições gratuitas atende a uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em março deste ano, a Justiça determinou que o estado de São Paulo continue a prestar gratuitamente o serviço a pessoas em situação de rua, com fornecimento de café da manhã, almoço e jantar, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, enquanto perdurar o estado de calamidade causado pela covid-19.
De acordo com o governo, terão direito às refeições gratuitas as pessoas em situação de rua que são cadastradas nas prefeituras do estado. Com o cadastro em mãos, o portador deve apresentá-lo à unidade e poderá se servir sem custo algum.
Criado em dezembro de 2000, o Programa Bom Prato tem como objetivo oferecer refeições saudáveis a custo acessível para a população de baixa renda. Atualmente, o almoço custa R$ 1 e, o jantar, R$ 0,50. O programa também oferece café da manhã a R$ 0,50.
Com a pandemia do novo coronavírus, o governo de São Paulo passou também a oferecer gratuidade a partir de maio de 2020 para a população mais vulnerável. A medida ia durar até o dia 31 de julho mas agora o governo estadual decidiu prorrogá-la até o final do ano. Durante a pandemia já foram oferecidas 1,8 milhão de refeições gratuitas, informou a administração estadual.
Até dezembro, algumas unidades do Bom Prato vão também continuar oferecendo refeições aos sábados. São elas: na capital (Brás, Campos Elísios, Lapa, 25 de Março, São Mateus, Guaianases e Santana) e no interior (Campinas, São José dos Campos, Santos I – Mercado, Taubaté, Rio Claro, Bauru, Carapicuíba e Franca). Há unidades que também abrem aos domingos como as do Brás, Campos Elísios, Lapa, 25 de Março, São Mateus e Guaianases.
Edição: Valéria Aguiar


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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