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População protesta depois de jovem ser baleado por policiais no Rio

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A morte de um jovem nesta segunda-feira (18) provocou um grande protesto de moradores, por diversas ruas da Lapa, no início da noite, no Rio de Janeiro. O rapaz, identificado como Emanuel Ramos, foi baleado por um policial civil, dentro de um casarão, na Rua Joaquim Silva.

A Polícia Civil informou, em nota, que o jovem reagiu a uma abordagem, o que foi negado pelos moradores e pessoas que passavam pelo local na hora. Com Emanuel Ramos foi encontrado um simulacro de arma de fogo. Os vizinhos e conhecidos do jovem protestaram, ateando fogo em barricadas nas principais ruas da Lapa, o que obrigou ao fechamento do trânsito e provocou um grande congestionamento, na área, muito movimentada no final da tarde e rota para dezenas de linhas de ônibus.

A Polícia Militar foi chamada para dispersar os protestos e precisou usar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. A perícia da Polícia Civil foi ao local, mas o corpo do jovem havia sido levado pela própria família a um hospital. Vários populares gritaram que se tratava de crime de racismo.

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Segundo a Polícia Civil, a vítima tinha anotações criminais e um segundo suspeito conseguiu fugir.

“De acordo com a 5ª DP (Mem de Sá), agentes da delegacia estavam em diligência para cumprir mandado de prisão na Lapa, quando um homem – com diversas anotações criminais e mandado de prisão em aberto – reagiu, foi baleado e morreu. Com o criminoso, foi apreendido um simulacro de arma de fogo. Um segundo suspeito fugiu. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e a ocorrência está em andamento”, disse a polícia na nota.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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