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Portal da prefeitura no Rio continua fora do ar por ataque de hacker

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Serviços do portal da prefeitura do Rio de Janeiro e da Plataforma Carioca Digital estão fora do ar há uma semana. A prefeitura informou que a Empresa Municipal de Informática (IplanRio) está trabalhando 24 horas por dia para o restabelecimento total do Datacenter municipal e a volta de todos os sistemas. “Os avanços têm sido diários, mas o retorno total do portal e todas as páginas de serviços, ainda inoperantes, seguem sem previsão”, diz nota.

O ambiente digital do município foi alvo de ataque hacker na madrugada da última segunda-feira (15). A ação foi registrada na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que está investigando o caso.

A prefeitura informou nesta segunda-feira (22) que os sistemas de pagamento da Secretaria de Fazenda foram restabelecidos, garantido o pagamento dos servidores e funcionários. Com isso, foram depositados benefícios de servidores, como auxílio creche, auxílio moradia e auxílio medicamento. A Secretaria Municipal de Habitação realizou, antecipadamente, o depósito dos Auxílios Habitacionais Temporários.

Em nota, a prefeitura informou que a IplanRio reassumiu o controle e administração dos sistemas e da rede dois dias após o ataque, mas os serviços digitais foram retirados do ar preventivamente para garantir a proteção dos dados. Os servidores que não estão online permanecerão desta maneira até que todo o ambiente digital esteja seguro. Até lá, prazos e vencimentos estão sendo adiados.

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O site da prefeitura será usado apenas como plataforma para manter a população informada, até que o portal seja totalmente restabelecido. Por lá, a administração informou que “os dias em que o sistema está fora do ar não serão considerados dias úteis para fins de vencimento de tributos e nenhum contribuinte será prejudicado”.

A Secretaria Municipal de Transportes prorrogou os prazos para apresentação de defesa prévia, indicação de real infrator e interposição de recurso de multa em 1ª instância para as autuações trânsito, com data de vencimento entre 12 e 31 de agosto de 2022, para o dia 30 de setembro. Os prazos de vistoria de todos os modais de transporte público, como táxis, ônibus, vans e kombis, também foram estendidos até que os sistemas voltem a funcionar de forma segura.

As redes sociais do município, que não foram afetadas pelo ataque hacker, também estão sendo usadas para manter a população informada.

*Estagiária sob a supervisão de Mario Toledo

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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