BRASIL
Pré-carnaval anima o Rio de janeiro neste fim de semana
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O Rio de Janeiro terá neste fim de semana 11 blocos espalhados pela cidade. A expectativa é que este ano o município receba 5 milhões de pessoas, um público maior do que em 2020.
A Riotur lançou no dia 24 foi lançado um aplicativo em português, inglês e espanhol com georreferenciamento e filtros para busca por bairro, data e horário para facilitar a vida do folião carioca e dos turistas. A nova ferramenta está disponível nas lojas Apple e Android.
Esquema Operacional
A Riotur também divulgou a infraestrutura montada para o carnaval de rua, serão: 34 mil banheiros químicos, 8 postos médicos, 220 ambulâncias, 5 mil garis disponíveis para o Carnaval, 2 mil funcionários da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), entre guarda municipal e controle urbano, e 3 mil operadores de trânsito.
O Centro de Operações Rio informou que a CET-Rio montou um esquema especial de trânsito para viabilizar os desfiles de blocos aprovados pela prefeitura no sábado (28/01) e domingo (29/01) ().
Programação
Sábado (28/01):
– Chame Gente, das 9h às 15h – Av. Prefeito Mendes de Moraes, na altura da Rua Herbert Moses – São Conrado;
– Soul da Gema, das 14h às 20h – Av. Lúcio Costa, 3.360 – Barra;
– Seu Kuka é eu do Grajaú , das 16h às 22h – Praça Professor Francisco Daurea – Grajaú;
– Bloco Nem Muda Nem Sai de Cima, das 17h às 22h – Rua Garibaldi – Tijuca;
– 20 de Ouro do Mestre Odilon, das 15h às 21h – Estrada do Rio Jequiá, 729 – Zumbi – Ilha do Governador.
Domingo (29/01):
Bloco Me Chama, das 9h às 14h – Av. Lúcio Costa, 3.360 – Barra;
Bloco das Divas, das 16h às 21h – Recreio dos Bandeirantes;
Bloco Só Caminhadinha (infantil), das 9h às 12h – Largo dos Leões – Humaitá;
Bloco Só Caminha, das 12h às 18h – Largo dos Leões – Humaitá;
Bloco Carnavalesco Xodó da Piedade, das 14h às 20h – Rua Silvana, 226 – Piedade.
GRBC Unidos do Rego Barros, das 17h às 21h – Rua Rego Barros, 77 – Santo Cristo – Centro.
*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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