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Prédio desaba e mata uma pessoa em Belo Horizonte
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O desabamento de um prédio de cinco andares, ocorrido por volta das 4h50 da madrugada de hoje (21), resultou na morte de uma senhora de 62 anos, no Bairro Planalto, em Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, duas famílias moram no imóvel localizado na Rua Nilo Aparecida Pinto, 425, próximo à Praça Nossa Senhora da Paz.

Em nota, a corporação informou que a edificação é nova e estava ainda na fase de acabamento. Duas famílias já residiam no edifício, mas apenas uma estava no local no momento do desabamento.
De acordo com a corporação, a família vítima do acidente era formada por 4 pessoas, sendo um casal de idosos e duas filhas. “Infelizmente, a idosa (mãe) foi encontrada já sem sinais vitais”, diz nota dos Bombeiros.
O pai e as filhas foram retirados em segurança dos escombros e socorridos com vida, “conscientes e politraumatizados”, acrescentou. Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, uma das vítimas, uma mulher de 45 anos, foi encaminhada ao hospital Odilon Behrens; e um homem de 73 anos foi encaminhado ao Hospital João XXIII.
Defesa Civil e prefeitura
Peritos foram acionados para investigar o ocorrido, e a Defesa Civil está no local para avaliar a estrutura que “colapsou sobre uma das edificações vizinhas”. “Embora ocupada, a família se encontrava viajando, não havendo ninguém na casa no momento do colapso estrutural ao lado”, detalhou o Corpo de Bombeiros.
Segundo a prefeitura de BH, a Defesa Civil municipal vistoriou dois imóveis vizinhos. “Um imóvel residencial foi interditado totalmente e um imóvel comercial, parcialmente”, informou. Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte lamentou o ocorrido e esclareceu que a obra passou por processo de regularização e tinha alvará de construção para conclusão válido até 2025.
Em 2016, no entanto, logo que constatou que a obra estava em andamento “sem o respectivo licenciamento urbanístico”, a prefeitura fez uma vistoria e embargou a construção, “além de notificar para que fosse providenciada a regularização”. “Houve, ainda, aplicação de multa por execução de projeto sem aprovação”, informou a prefeitura de BH.
A obra manteve-se paralisada no estado em que se encontrava e, em 2020, foi constatado que a edificação passou a ser ocupada, o que, de acordo com a prefeitura, não é permitido “em razão de não haver a certidão de baixa de construção, documento popularmente conhecido como habite-se”.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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