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Prefeito do RJ reafirma que blocos não têm autorização para desfilar

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, reiterou hoje (16) que os blocos de rua não estão autorizados a desfilar durante CarnAbril, o carnaval fora de época entre os dias 20 e 24 deste mês, mas destacou que não vai colocar a Guarda Municipal para reprimir os foliões.

“Não vou sair correndo atrás de folião. O que a gente pede é a compreensão das pessoas. Só faltava agora botar Guarda Municipal atrás de folião. Isso não vai acontecer. A gente tem permitido que a cidade celebre, que seja vivida a vida. A cidade está cheia, as ruas estão cheias, bares e restaurantes lotados. A cidade está aberta, está celebrando. Não vou ficar atrás de folião nem por um decreto”, disse Paes, ao visitar os barracões das escolas de samba do Grupo Especial, na Cidade do Samba, na Gamboa, na região central.

A Cidade do Samba, onde ficam os barracões das escolas de samba e são montados os desfiles do carnaval.   A Cidade do Samba, onde ficam os barracões das escolas de samba e são montados os desfiles do carnaval.

A Cidade do Samba, onde ficam os barracões das escolas de samba e são montados os desfiles do carnaval. – Fernando Frazão/Agência Brasil

Embora os blocos tradicionais, que normalmente arrastam dezenas de milhares de foliões, já tenham dito à prefeitura que não vão desfilar este ano, os blocos menores, organizados por amigos ou moradores dos bairros, possivelmente vão sair às ruas, a exemplo do que ocorreu no feriado de carnaval, entre 26 de fevereiro e 1º de março.

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Paes destacou que a logística para a organização dos blocos de rua é muito complexa e mobiliza intensamente os órgãos públicos.

“Os blocos estão pela cidade inteira. Então é Guarda Municipal, é trânsito, é enfim pensar no transtorno que causa para as pessoas, para minimizar o impacto nas ruas da cidade. É uma celebração muito complexa para organizar direito. Preferimos não correr nenhum risco. Adoro carnaval, adoro blocos. Não vai aqui nenhum tipo de tentativa de frustrar ninguém, mas é para a gente manter o bom padrão”, afirmou.

O prefeito disse que na quarta-feira (20) fará a entrega da chave da cidade para o Rei Momo. No ano passado, devido ao cancelamento do carnaval por causa da pandemia de covid-19, não ocorreu a solenidade em que o prefeito entrega simbolicamente o comando da cidade à Corte Carnavalesca.

O prefeito Eduardo Paes visita barracão da União da Ilha na Cidade do Samba, onde são montados os desfiles do carnaval.   O prefeito Eduardo Paes visita barracão da União da Ilha na Cidade do Samba, onde são montados os desfiles do carnaval.

O prefeito Eduardo Paes visita barracão da União da Ilha na Cidade do Samba – Fernando Frazão/Agência Brasil

Marquês de Sapucaí

Os desfiles oficiais na Marquês de Sapucaí começam na quarta-feira (20) e quinta-feira (21), com a Série Ouro, antigo Grupo de Acesso, e prosseguem sexta-feira (22) e sábado (23), com as escolas do Grupo Especial, fechando no domingo (24), com o desfile das crianças.

O prefeito Eduardo Paes com passistas da Mangueira em visita à Cidade do Samba, onde ficam os barracões das escolas e são montados os desfiles do carnaval.   O prefeito Eduardo Paes com passistas da Mangueira em visita à Cidade do Samba, onde ficam os barracões das escolas e são montados os desfiles do carnaval.

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Paes com passistas da Mangueira – Fernando Frazão/Agência Brasil

“Vai ser uma festa linda. O carnaval sofreu muito. Muito bom a gente poder ver o carnaval carioca dessa vez voltando firme a partir de quarta-feira”, disse Paes. “O Sambódromo está seguro e lindo. Foram feitas todas as obras de adaptações de exigências dos bombeiros com investimentos de quase R$ 12 milhões”.

Além da Marquês da Sapucaí, haverá desfiles na Avenida Intendente Magalhães que começam na quarta-feira (20), com a Federação dos Blocos, prosseguem na quinta-feira (21), com o Grupo de Avaliação, e com a Série Bronze na sexta-feira (22). Na semana seguinte, será a vez da Série Prata, na sexta-feira (29) e sábado (30). No domingo, dia 1º de maio, será a vez dos Grupos B e C. Os desfiles da Intendente Magalhães são gratuitos.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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