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Prefeitura de São Paulo anuncia atrações da Virada Cultural 2023

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A prefeitura de São Paulo anunciou na manhã desta terça-feira (16), as atrações da Virada Cultural do Pertencimento 2023, que acontece nos próximos dias 27 e 28. Serão 500 apresentações entre as quais Carol Conka, Supla, Tierry, Raça Negra, Roberta Miranda, Ferrugem, Liniker, Alceu Valença, Zé Vaqueiro, Fundo de Quintal, BaianaSystem, Dilsinho, Anavitória, Victor Fernandes, Tássia Reis e o grupo Pixote.

A agenda do evento reúne os maiores artistas do cenário cultural nacional e até internacional, trazendo referências do samba ao funk, do pop ao hip hop, passando pelo forró e sertanejo. A programação completa será divulgada na página viradacultural.prefeitura.sp.gov.br/.

Na Virada deste ano as atrações estarão divididas em 12 arenas espalhadas por todas as regiões da cidade: Brasilândia (Zona Norte), Butantã (Zona Oeste), Campo Limpo (Zona Sul), Cidade Tiradentes (Zona Leste), Itaquera (Zona Leste), M’Boi Mirim (Zona Sul), Parada Inglesa (Zona Norte), São Miguel Paulista (Zona Leste), o Vale do Anhangabaú e seu entorno (Centro), além de Parelheiros, Heliópolis e Capela do Socorro, os três na Zona Sul.

O único palco que funcionará durante 24 horas será o do Vale do Anhangabaú. Os restantes param no sábado, às 22h e retorna às 10h de domingo. A Virada Cultural do Pertencimento 2023 leva programação para um total de 49 equipamentos culturais municipais participantes, sendo quatro teatros regionais, além do Theatro Municipal; 15 casas de cultura; 12 centros culturais; quatro museus; 11 bibliotecas; e dois CEUs.

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Além da programação de shows, todas as arenas apresentam, no domingo, a Viradinha, das 9h ao meio-dia, com atividades e espetáculos voltados para crianças de todas as idades. A programação infantil também conta com Palavra Cantada, no Campo Limpo; Cumbia Cavalera, na Brasilândia; Queen Live Kids, em São Miguel; 16 Toneladas, em Interlagos; Bloquinho Gente Miúda, no M’Boi Mirim; entre outras.

Centros Culturais

Os equipamentos culturais da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) recebem programação diversificada. No Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, vai rolar o Baile Black com shows da cantora Paula Lima, Walmir Borges e vários DJs de samba rock. No Tendal da Lapa, Mart’nália faz show no sábado e Tom Zé, no domingo, e para as crianças, o espetáculo Let’s Bowie introduz a obra de David Bowie, no dia 28. No Teatro Cacilda Becker, o Ballet Paraisópolis se apresenta na noite de sábado, e, no Teatro Paulo Eiró, a Pia Fraus apresenta o espetáculo infanto-juvenil Gigantes Modernistas, também no sábado.

Já nas bibliotecas públicas, a peça O Subnormal aborda a inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência visual, no sábado, na Biblioteca Alceu Amoroso Lima. No domingo, o sarau Oralidades Pretas traz a representatividade da população negra para a Biblioteca Mário de Andrade. Já o público infantil pode aproveitar o espetáculo circense Parapapel, no sábado, na Biblioteca Hans Christian Andersen.

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A Casa de Cultura Tremembé traz Mário e as Marias, teatro inspirado na vida e obra de Mário de Andrade, no domingo; a Casa de Cultura Raul Seixas recebe a atração circense Cortejo das Manas; e o circo Tudo é Possível na Casa Sertanista e, também, na Casa de Cultura Hip Hop Sul.

De acordo com a prefeitura, o investimento para a 18 ª Edição da Virada Cultural é R$ 40 milhões e a expectativa é que 4 milhões de pessoas aproveitem os shows e apresentações que serão todas gratuitas. A movimentação financeira durante os dois dias deve alcançar os R$ 400 milhões, segundo a estimativa da administração municipal.

Durante os dois dias de Virada Cultural o funcionamento das Estações Anhangabaú e São Bento do Metrô, no Centro, serão 24 horas para entrada e saída e o restante das estações só para saída fora do horário padrão. A segurança do público será garantida por meio de uma parceria com o governo do estado e com a contratação de seguranças particulares.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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