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Prefeitura demole 20 imóveis irregulares no Rio de Janeiro
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Uma força-tarefa composta pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro fez na manhã de hoje (26) uma operação de demolição de construções irregulares na zona oeste da capital.
O local fica na região do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, com 20 imóveis comerciais irregulares construídos em cerca de 10 mil metros quadrados, na Avenida Gilka Machado. Entre eles, havia academia, mercadinhos, peixaria e uma loja de manutenção de barcos. Também foram constatadas ligações clandestinas de água e de energia elétrica.
De acordo com a prefeitura, as construções não tiveram qualquer liberação ou autorização do poder público e todas já haviam sido notificadas no fim do ano passado. Também participaram da ação a Guarda Municipal, a Secretaria de Conservação, a Comlurb, a Secretaria de Assistência Social, a Light, a Cedae e a Polícia Militar.
O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, destacou que a ação integrada trabalha para a preservação da vida das pessoas envolvidas.
“A Prefeitura do Rio tem como premissa, nas ações de combate às construções irregulares, a preservação da vida das pessoas e a retomada da ordem pública na cidade. A integração com o Ministério Público e com as forças de segurança também permite que a Prefeitura colabore com a Segurança Pública, especialmente com a demolição de construções ilegais erguidas em áreas que sofrem influência do crime organizado”, disse o secretário.
O promotor de Justiça Michel Zoucas disse que esse tipo de operação ajuda a retirar fonte de renda das milícias que atuam na cidade. “O Gaeco/MPRJ tem pleno conhecimento de que a construção irregular de imóveis é uma das maiores fontes de renda da milícia. Ações como a de hoje são de extrema relevância para sufocá-los financeiramente”.
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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