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Prefeitura quer implantar linha de VLT na zona sul do Rio em 2025

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A prefeitura do Rio de Janeiro pretende implantar a linha Botafogo-Gávea do veículo leve sobre trilhos (VLT), na zona sul da cidade, no primeiro semestre de 2025.

O edital de licitação deve ser lançado ainda neste semestre. O projeto prevê 12 quilômetros de extensão com 13 paradas e investimentos de R$ 1,3 bilhão por meio de parceria público-privada (PPP).

O prefeito Eduardo Paes também anunciou hoje (7) que pretende substituir os corredores do sistema BRT (os ônibus de trânsito rápido) da Transoeste e da Transcarioca por VLTs. “O projeto de VLTzação” do sistema BRT é de longo prazo, é um plano de 15 anos”, disse Paes.

Segundo o prefeito, haverá reaproveitamento dos corredores, uso de estações e infraestrutura dos BRTs e manutenção do traçado para reduzir custos e prazos de implementação dos VLTs. O projeto prevê 251 quilômetros de extensão com expectativa de atender 500 mil passageiros diariamente.

“Nada do que já foi feito se perde. Ao contrário, facilita a nossa vida para dizer que este plano é viável, porque, na prática, a infraestrutura está pronta”, afirmou Paes. “O VLT é um caso de sucesso. Temos tido uma boa experiência com o VLT.”

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Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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