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Prêmio Candango de Literatura celebra riqueza da língua portuguesa

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Criado para enaltecer as manifestações literárias em todos os países de língua portuguesa e difundir a riqueza e a diversidade do idioma, Brasília conheceu na noite dessa quarta-feira (21) os vencedores da primeira edição do Prêmio Candango de Literatura. “A figura do Candango, escolhida como símbolo desta iniciativa, nasce a partir da confluência de culturas que se encontraram em Brasília para a construção da nova capital. A união dessas vivências cunhou essa identidade, que historicamente traça laços com outros povos de língua portuguesa como Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial”, ressaltou a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

Em meio a quase 2 mil inscritos, apenas oito foram agraciados. O anúncio dos ganhadores ocorreu no Teatro Plínio Marcos do Eixo Cultural Ibero-americano, em Brasília. A noite teve show do cantor Lenine, acompanhado pelo filho Bruno Giorgi, com o espetáculo Rizoma.

Na categoria Romance, venceu Marcílio Godoi, com Etelvina. Já na categoria que premiou o Melhor Livro de Poesia, venceu Alexei Bueno, com O Sono dos Humildes. Tramas de Meninos, de João Anzanello Carrascosa, levou na categoria Livro de Contos. A obra Tangente do cobre, de Alexandre Pilati, foi a vencedora na categoria Prêmio Brasília. Gláucio Ramos Gomes, com Leitura na Esquina, ficou com o prêmio de Incentivo à Leitura, Na mesma categoria, mas com foco no incentivo à leitura para pessoas com deficiência, a escritora Gisela Maria de Castro Teixeira, com O Livro das Capitais, foi a vencedora.

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O prêmio para o melhor Projeto Gráfico foi para Mom: design estúdio, de Beatriz Mom, pelo livro Poesia é um Saco, de Nicolas Behr. Por fim, na categoria Capa, Jéssica Iancoski Guimarães Ramos levou com o livro As Laranjas de Alice Mazela, de Géssica Menino.

Escolhidos por um júri formado por nomes como Antonio Carlos Secchin, Claufe Rodrigues, Cida Pedrosa, Regina Dalcastagnè e Raimundo Carreiro, os vencedores receberam prêmios entre R$ 30 mil e R$ 12 mil, a depender da categoria.

“Acredito firmemente naquela definição dada por Monteiro Lobato, segundo a qual um país se faz com homens – e mulheres, claro – e livros. Já se passou quase um século desde então, mas na realidade atual, se pudermos trocar uma pistola por um livro, já estaremos avançando”, disse o Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura do Distrito Federal sobre o evento, que teve a gestão do Instituto Cultural Casa de Autores.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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