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Prêmio Espírito Público tem inscrições abertas para servidores
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Servidores públicos de todas as regiões do país podem se inscrever até o dia 10 de agosto próximo para a quinta edição do Prêmio Espírito Público. Considerado o maior prêmio dedicado aos profissionais públicos do Brasil, este ano vai oferecer prêmios de R$ 10 mil, para os vencedores da categoria Pessoas que Transformam, e R$ 15 mil, para a categoria Projetos que Transformam. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site www.premioespiritopublico.org.br.
Na categoria Pessoas que Transformam, podem participar profissionais públicos que trabalham atualmente na administração pública direta ou indireta, incluindo fundações, autarquias e empresas públicas, nas três esferas governamentais (federal, estadual ou municipal), e que tenham, no mínimo, cinco anos de atuação no setor público.
Já a categoria Projetos que Transformam está aberta à participação de grupos compostos por, no mínimo, três profissionais públicos, sendo um servidor representante da equipe e responsável pela inscrição. Todos os membros deverão ter, no mínimo, cinco anos de atuação no setor público brasileiro na última década.
Serviços essenciais
A premiação é uma iniciativa da Parceria Vamos, formada pela Fundação Lemann, Instituto Humanize e a República.org. A diretora executiva da República.org, Helena Wajnman, disse à Agência Brasil que o Prêmio Espírito Público objetiva reconhecer os servidores públicos como prestadores de serviços essenciais.
“São essas pessoas que não deixam o Brasil parar, que trazem dignidade para as nossas escolas, que inovam na gestão de pessoas em governos, que protegem as nossas fronteiras, que prestam assistência a povos indígenas, que fazem tanto pela nossa saúde e tantas outras coisas. E a gente acredita muito que um serviço público respeitado, competente, engajado, é um grande aliado não só da democracia, mas também do crescimento e da redução de desigualdades. É por isso que a gente idealizou e executa esse prêmio já há quatro edições e indo para a quinta agora”, sustentou Helena.
Nas quatro edições anteriores, o Prêmio Espírito Público contemplou 75 pessoas e três instituições de todas as regiões do país e atuando em áreas muito diversas do serviço público. A categoria Projetos que Transformam foi incluída no ano passado. Os vencedores dessa quinta edição serão conhecidos durante cerimônia que ocorrerá no dia 17 de novembro, no Rio de Janeiro, em local ainda a ser confirmado. Além do prêmio em dinheiro, os vencedores participarão de uma imersão de aprendizagem com especialistas em gestão pública.
“A gente convida todo mundo a acreditar no seu potencial e se inscrever para esse prêmio, que é tão importante para a nossa democracia”, afirmou Helena Wajnman.
Eixos
A diretora executiva da República.org informou que, este ano, serão premiadas cinco pessoas nos eixos desenvolvimento social, meio ambiente, saúde, segurança pública e intersetorial e três projetos nos eixos educação, gestão de pessoas e enfrentamento à covid-19.
O eixo intersetorial foi criado nesta edição para incluir profissionais que tenham atuado em áreas diversas ou multidisciplinares como, por exemplo, saúde-educação ou segurança pública-meio ambiente. Esse eixo também vai abranger profissionais de outras áreas não contempladas que queiram se inscrever, como a jurídica ou de gestão pública.
Já a categoria Projetos que Transformam reconhecerá o trabalho feito nas áreas de enfrentamento à covid-19, gestão de pessoas e educação.
Além dessas duas categorias, haverá na edição do prêmio 2022 uma menção honrosa a iniciativas que estimulem a diversidade e promovam a inclusão social e produtiva de grupos historicamente sub-representados no país e que reúnem mulheres, pretos, pardos, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e população LGBTQIAP+. O vencedor desse eixo promoção de diversidade será selecionado por votação popular. As candidaturas serão apresentadas a partir de indicações dos parceiros institucionais do Prêmio Espírito Público.
Seleção
A escolha dos vencedores das categorias Pessoas que Transformam e Projetos que Transformam será feita por júris diferentes e comitês compostos por especialistas de cada tema, entre servidores públicos, acadêmicos, representantes do terceiro setor e de organizações, além de ganhadores de edições anteriores.
Diversidade, impacto social, contribuição técnica, capacidade de mobilização e efeito multiplicador, iniciativa e integridade são critérios a serem analisados pelos jurados. Os premiados vão compor ainda uma rede exclusiva formada pelos ganhadores do Prêmio Espírito Público nas edições anteriores.
Helena Wajnman disse que os vencedores são distinguidos também pela própria trajetória, porque muitos deles têm mais de uma ação a ser celebrada. “A gente quer destacar e reconhecer toda trajetória dessas pessoas no serviço público brasileiro”.
Em média, são recebidas a cada edição do prêmio entre mil e 2 mil inscrições. “Este ano, a gente tem a meta de passar de 2 mil”, externou a diretora executiva da República,org.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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