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Procon do RJ fiscaliza lojas e sites antes do Dia dos Pais

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Uma semana antes da comemoração do Dia dos Pais, o Procon Estadual do Rio de Janeiro fiscaliza lojas físicas, sites e restaurantes.

No total, os fiscais percorreram 110 lojas, de produtos esportivos, eletrônicos, roupas, acessórios e objetos para casa, da região metropolitana do Rio. O grupo identificou irregularidades em 57% das lojas fiscalizadas. Entre as irregularidades, estão publicidade enganosa e ausência de preços nos produtos. Os lojistas fizeram as adequações, conforme o Procon.

“Para que o consumidor possa realizar as compras de maneira segura e aproveitar o dia sem aborrecimentos, o Procon RJ vem realizando ações preventivas, dando oportunidade de o fornecedor se adequar e comercializar seus produtos e serviços dentro do que rege a lei consumerista”, informou o presidente do Procon RJ, Cássio Coelho Coelho. Segundo ele, as fiscalizações continuarão por toda a semana que antecede o Dia dos Pais.

Lojas virtuais

A ação engloba ainda sites de venda. O Procon RJ encontrou irregularidades, como publicidade enganosa, informações imprecisas quanto ao procedimento para devoluções ou trocas de produtos, impossibilidade de devolução de mercadorias, além da ausência de informações obrigatórias que permitissem o contato do consumidor.

Seis sites foram notificados. As lojas terão 48 horas para adequação. Caso não resolvam os problemas apontados, irão responder a processos administrativos. Os fornecedores poderão ser multados, informou o Procon RJ.

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Restaurantes

Os agentes visitaram ainda restaurantes das zonas norte, sul e oeste da capital, além da Baixada Fluminense, visando orientar fornecedores quanto às boas práticas de consumo. Até agora, um restaurante na zona oeste foi autuado por apresentar problemas estruturais e produtos vencidos.

Dicas

O Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas) preveem um crescimento de 4% das vendas do Dia dos Pais, em relação ao mesmo período do ano passado.

>> Abaixo algumas dicas para o consumidor fazer boas compras:

– Produtos de mesma marca e modelo podem apresentar variações de preços entre lojas diferentes. Por isso, pesquise antes de comprar para economizar.

– Em compras em lojas físicas e virtuais, o consumidor deve ficar atento à política de troca de cada loja, pois não há obrigatoriedade da troca por gosto ou tamanho. Essas informações devem ser fornecidas ao consumidor de forma clara.

– Nas compras em sites, o consumidor tem o direito de arrepender-se da compra, por qualquer motivo, pelo prazo de sete dias a partir do recebimento do produto ou da contratação do serviço, além da devolução do valor da quantia paga, inclusive do frete. O Procon RJ alerta que não se trata de troca e, sim, do cancelamento da compra do produto ou serviço.

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– Produtos duráveis têm garantia legal de 90 dias. Os não duráveis, o prazo é de 30 dias.

– Não digite dados pessoais em sites desconhecidos ou repasse informaçõe a desconhecidos por meio de aplicativos de mensagens, e-mails ou redes sociais. É possível verificar a confiabilidade de lojas virtuais pelo consumidor.gov.br.

– Não clique em links enviados por SMS ou e-mails desconhecidos. O site do Procon RJ dispõe de cartilha com orientações para evitar golpes virtuais, bem como lista com mais de 240 sites não confiáveis.

– O consumidor não é obrigado a pagar a taxa de serviço em bares e restaurantes, popularmente conhecida como gorjeta, apesar de ser um costume no país. O couvert artístico pode ser cobrado, porém o consumidor deve ser informado previamente.

– Denúncias ou reclamações podem ser feitas nos canais de atendimento da autarquia no endereço www.procon.rj.gov.br.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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