BRASIL
Projeto expõe presença africana no Brasil a partir do futebol
BRASIL
Desenvolvido para mostrar, a partir do futebol, a presença da cultura africana no Brasil, o projeto Gondwana Futebol & Cultura passou, nos últimos dois anos, pela Paraíba, Pernambuco, Bahia e São Paulo. Esteve presente em museus, unidades do Sesc, Senac, espaços culturais e times de futebol.
Em cada ação, a partir da exibição do documentário Gondwana, A Bola Conecta, diálogos foram propostos sobre combate ao racismo, respeito às diversidades, igualdade de gênero, história, geologia e oficinas com a bola e a câmera fotográfica.
“O projeto se desenvolve em torno da exibição de um documentário curta-metragem que fala sobre a influência africana no Brasil a partir do futebol como manifestação cultural e popular. Com essa base, a gente faz diálogos sobre combate ao racismo e empoderamento feminino, por exemplo”, diz a jornalista e fotógrafa Mônica Saraiva que, ao lado de Sebastian Acevedo, ex-atleta, formado em Direito e co-fundador do Laboratório de Inovação Esportiva SportsCoLab, desenvolveu o programa.
Nas escolas
Os criadores agora pretendem levar a ideia para escolas públicas. Para tanto, lançaram a campanha #Cinema1Real: Democratizar o Conhecimento a Partir da Cultura, Educação, História e Futebol. Os interessados em colaborar podem assistir ao documentário e fazer uma doação. Parte dos recursos será usada para exibições gratuitas em escolas públicas.
“O filme é sobre a nossa cultura, a nossa história e o que somos. É sobre o futebol na rua, nas praias, nas periferias, esse futebol que faz parte da nossa história e memória afetiva”, destaca Acevedo.
O curta-metragem Gondwana, A Bola Conecta é uma produção independente, de 23 minutos. O filme foi gravado em câmera celular e profissional, nos idiomas português, espanhol, francês e inglês.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Vereador Alex Rodrigues realiza neste sábado (28) abraço simbólico contra o fechamento do Hospital Santa Casa
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Hospital se destaca por UTI de excelência em Mato Grosso e está entre os principais do país
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Jovens talentos da UFMT participam da série “Concertos Didáticos” na Casa do Parque
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Corpal lança o Vernissage em Cuiabá com condições exclusivas para o cliente no Leila Malouf
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Reforma tributária trará desafios e oportunidades para estabelecimento de saúde
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Corpal ultrapassa 70% das vendas do empreendimento Vernissage em Cuiabá
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Sebrae/MT impulsiona pequenos negócios da gastronomia local com “Resenha Cuiabana”
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Conselho de Consumidores discute oscilações e quedas de energia em Poxoréu