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Qualidade do ar permanece péssima em Boa Vista
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A qualidade do ar na capital de Rondônia, Boa Vista, permanece no nível considerado péssimo, segundo o monitoramento da Plataforma Selva da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Medição realizada no início da manhã de hoje (25) registrou que a qualidade do ar atingiu 221.3 µg/m³ (por metro cúbico) em uma escala que vai 0 a 160 µg/m³. Ontem (24), Boa Vista chegou a atingir 334.5 µg/m3, segundo registro da plataforma, que monitora em tempo real queimadas e o índice da qualidade do ar na região amazônica.

Com isso, a cidade ficou coberta por uma nuvem de fumaça, proveniente de focos de incêndio que ocorrem no estado e também em países vizinhos, como a Guiana, o Suriname e a Venezuela. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), registraram, até ontem, 1.312 focos de incêndio no mês de março. O recorde, registrado em 2019, foi de 2.433 focos. De janeiro até agora, o INPE já registrou 3.973 focos de incêndio em Roraima.
Na Guiana, dados dos satélites do INPE mostram que o mês de março atingiu 490 focos de incêndios, ultrapassando o maior registro para o mês, em 2003, quando os dados registraram 472 focos de incêndio.
No Suriname, os dados do instituto mostram que o país vizinho registrou, até o momento, 101 focos de incêndio, ficando próximo do maior registro, também de 2003, quando 112 focos foram monitorados.
Já a Venezuela tem registrados, em março, 9.702 focos de incêndio. Em 2003, foram registrados os maiores números, desde que iniciou o registro, em 1998, o país fechou março com 12.313 focos.
Previsão
Segundo INPE, a previsão do tempo para a tarde desta segunda-feira em Boa Vista é de muitas nuvens com possibilidade de chuva isolada. O instituto, entretanto, emitiu um alerta de perigo potencial para o estado, com possibilidade de chuva entre 20 e 30 mm/h (milímetro por hora) ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. O alerta vale até amanhã (26), especialmente para a região sul de Roraima.
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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