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Quase centenária, Festa da Achiropita volta a ser realizada em SP

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Após dois anos sem poder ser realizada por causa da pandemia do novo coronavírus, a tradicional festa italiana do Bixiga, em celebração a Nossa Senhora da Achiropita, chega à sua 96ª edição e voltando ao presencial. Durante o evento, diversas barracas são dispostas pelas ruas do bairro, oferecendo ao visitante pratos típicos italianos como a fogazza, a fricazza, a polenta e o macarrão. Segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), o evento chega a atrair cerca de 200 mil pessoas.

A festa, que faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, é uma homenagem à padroeira do bairro e teve início com a chegada dos primeiros imigrantes italianos ao Bixiga, no início do século passado.

Para a edição deste ano estão previstas 35 barracas, duas delas dedicadas à maior atração da festa: a fogazza, cujas filas podem demorar até duas horas. Segundo os organizadores, mais de 200 voluntários trabalham nessa produção das fogazzas, uma massa frita e crocante, recheada com queijo, que lembra um pastel.

A festa é realizada todos os sábados e domingos do mês de agosto, até o dia 4 de setembro, e é realizada entre as ruas Treze de Maio, São Vicente e Doutor Luiz Barreto, no Bixiga, centro da capital paulista. Aos sábados, ela tem início às18h. No domingo ela começa mais cedo, as 17h30.

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Além da venda de doces e salgados nas barracas de rua, a festa promove também novenas a Nossa Senhora e uma procissão em louvor à padroeira do bairro, que acontece no dia 21 de agosto, a partir das 15h. A renda arrecadada é destinada aos projetos sociais da paróquia.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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