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Quinta da Boa Vista é reformada para bicentenário da Independência

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O parque da Quinta da Boa Vista, tradicional área de lazer da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, está passando por reformas para comemorar os 200 anos da independência do país. O local serviu de residência para o imperador Dom Pedro I, governante brasileiro que rompeu com Portugal e tornou o Brasil independente em 7 de setembro de 1822.

A Quinta, como é conhecida, inclui o antigo palácio real (que hoje abriga o Museu Nacional) e todo o terreno em volta do edifício. Também viveu ali o pai de Dom Pedro I, Dom João VI, monarca que, de 1808 a 1821, governou o império português sediado no Rio de Janeiro.

Dom João recebeu a Quinta como presente do negociante Elias Antônio Lopes, em 1809. E o local serviu como residência oficial para a família até 1889, quando Dom Pedro II, que nascera ali em 1825, teve que sair do país depois da proclamação da República.

Reformas

O parque recebeu tratamento paisagístico de Augusto François Marie Glaziou e do major Gomes Archer, de 1869 a 1875, e conserva até hoje a marca deste período.

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A revitalização da área, que teve seu início oficial hoje (13), incluirá reformas nos monumentos, portões, calçadas, pontes, quadras esportivas, sistema de drenagem e banheiros, além da limpeza dos canais.

“Aqui é um dos lugares mais emblemáticos da nossa história, então estamos tendo um cuidado especial com essa obra. E essa é uma grande obra, porque além do parque, em si, teremos também [reformas] do entorno, avenida Dom Pedro II, Largo da Cancela, avenida São Cristóvão, que vão receber o Asfalto Liso [projeto de recapeamento de vias], para ficar tudo pronto para o dia 7 de setembro”.

As reformas custarão R$ 14,6 milhões apenas no interior do parque e têm previsão de conclusão até o dia 6 de setembro.

Museu Nacional

Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista no Bairro de São Cristóvão, zona norte do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil) Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista no Bairro de São Cristóvão, zona norte do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

O edifício que hoje abria o Museu Nacional foi residência de D. João VI e D. Pedro I – Agência Brasil/Tomaz Silva

A residência propriamente dita, que hoje abriga o Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também está passando por obras, depois do grande incêndio que destruiu o edifício em setembro de 2018.

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Segundo o diretor do Museu, Alexander Kellner, a previsão é que a reconstrução termine em 2027. Mas parte da reforma deve ser concluída a tempo das comemorações do bicentenário. “Pretendemos entregar parte [da obra] ainda para 7 de setembro”, afirmou Kellner.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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