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Rachadura interdita parcialmente ponte sobre o Rio Jequitinhonha
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O deslocamento de um dos pilares de sustentação de uma ponte sobre o Rio Jequitinhonha, em Diamantina (MG), causou uma rachadura na pista e obrigou as autoridades públicas estaduais a interditarem parcialmente o tráfego de veículos pelo local.
O trecho interditado à passagem de ônibus, caminhões e outros veículos pesados fica na altura do quilômetro 564 da rodovia MGC-367, que liga o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a Bahia.
Até perto das 11 horas de hoje (21), apenas a passagem de veículos leves estava liberada, mas engenheiros do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER-MG) estavam no local, avaliando a real dimensão do dano estrutural, e a hipótese de uma interdição total não estava descartada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um dos 13 pilares que sustentam a ponte de 186 metros de comprimento por oito metros de largura se deslocou, provocando a rachadura e trincas no asfalto.
A causa do problema nadiz Corpo de Bombeiros fundação do pilar que se deslocou ainda está sendo verificada. Nem o Bombeiros, nem o DER-MG anteciparam se o problema está relacionado às fortes chuvas que atingiram Minas Gerais nos últimos meses, provocando a cheia dos rios que cortam o estado. A ponte foi construída em 1956.
Às 11h desta sexta-feira, o mapeamento feito pela Polícia Militar Rodoviária em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal apontavam que, em todo o estado, havia ao menos 17 pontos de rodovias federais, estaduais ou municipais por onde é impossível passar e outros 86 locais onde o trânsito de veículos está parcialmente interditado.
Alternativa
A Polícia Militar Rodoviária orienta os motoristas impedidos de seguir pelo trecho interditado a seguir pela rodovia MGC-451, que vai para Olhos D’água/Bocaiúva, e depois seguir pela rodovia BR-135 até Curvelo, de onde é possível acessar a rodovia MGC-259 para Gouveia/Diamantina, ou fazer o sentido contrário.
Edição: Valéria Aguiar
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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