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Rádio Nacional do Alto Solimões festeja 16 anos com atrações especiais
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Em comemoração aos 16 anos da Rádio Nacional do Alto Solimões, a emissora pública apresenta uma programação especial nesta quinta-feira (15/12). Atrações temáticas, vinhetas e chamadas festivas estão no ar. Ouvintes, artistas e convidados participam ao vivo no estúdio, mas a interação também é garantida pelas redes.

Logo pela manhã, às 10h, o programa Alô Fronteira abre a sequência de conteúdos para o aniversário com a primeira música de parabéns da emissora. A produção conta com a presença de três ouvintes assíduos: Chico Bodó, Adriana Martins e Maria de Fátima. O trio acompanha a programação, interage e celebra a data especial.
Em ritmo de festa, com um clima descontraído, dinâmico e em alto astral, o programa também traz um papo com dois colaboradores de cidades vizinhas: Raimundo Martins, de Fonte Boa, e Gracildo Cokama, indígena de São Paulo de Olivença. O Alô Fronteira ainda atende os ouvintes com mensagens de aniversário.
Os programas Recados e Cultura Ativa promovem ainda mais trocas com ouvintes e artistas à tarde, às 15h e às 16h, respectivamente. O Tarde Cultural entrará com enquetes sobre a história da Rádio Nacional do Alto Solimões na região, sob o comando dos comunicadores Alessandro, Otto e Misslene.
A comemoração continua à noite, às 20h, com o programa Boa noite Solimões. A atração também apresenta enquetes sobre a emissora pública, conta com a contribuição essencial dos ouvintes e incentiva a participação da audiência.
Além das várias atrações temáticas no dia do aniversário, a Rádio Nacional do Alto Solimões está com diversas vinhetas e chamadas especiais. O material produzido para a data festiva já é veiculado desde o dia 5 de dezembro para celebrar momentos marcantes e a relevância da emissora.
Os ouvintes estão parabenizando a rádio pública com depoimentos sobre o que a emissora representa na vida de cada um. Eles contam, por WhatsApp, como se sentem ao fazer parte dessa história. Durante a semana, a programação também faz um breve histórico em cada programa sobre o aniversário da rádio.
Emissora integra povos da região da Tríplice Fronteira
A Rádio Nacional do Alto Solimões, no Amazonas, leva informação e cultura na sintonia FM 96,1 MHz e por celular no app Rádios EBC, disponível em Android e iOS, aos povos da Amazônia. Criada em 2006, é a mais nova das rádios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A programação combina as notícias locais e nacionais com o protagonismo para a produção e a cultura regional.
Referência na cidade amazonense de Tabatinga, onde está localizada, a rádio também faz a diferença para os moradores da região do Alto Solimões. A emissora FM interliga nove municípios e serve de ponte de informação e comunicação à população urbana, povos indígenas e comunidades tradicionais da Tríplice Fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.
Serviço
Programação Especial de 16 anos da Rádio Nacional do Alto Solimões
Alô Fronteira – quinta-feira, dia 15/12, às 10h
Recados – quinta-feira, dia 15/12, às 15h
Cultura Ativa – quinta-feira, dia 15/12, às 15h
Boa Noite Solimões – quinta-feira, dia 15/12, às 20h
Rádio Nacional na internet e nas redes sociais
Site: https://radios.ebc.com.br
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Como sintonizar a Rádio Nacional do Alto Solimões
FM 96,1 MHz
Celular – App Rádios EBC para Android e iOS
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.