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Rede hoteleira do Rio espera 75% das vagas ocupadas no feriadão

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Pesquisa do Sindicato Patronal dos Meios de Hospedagem da Cidade do Rio de Janeiro (HotéisRIO), divulgada nesta segunda-feira (4), aponta para uma taxa de ocupação média de 75,34% no município no feriado prolongado da Independência, que começa em 7 de setembro.. Os destaques são os bairros de Ipanema e Leblon (83,94%), Leme e Copacabana (80,91%), Barra da Tijuca e São Conrado (80,37%). Flamengo e Botafogo (64,15%) e centro (57,55%).

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, estimou que a taxa de ocupação pode se elevar ainda mais, “porque o mercado nacional faz reserva muito em cima da hora. Então, você pode ter um acréscimo ainda na ocupação”.

Alfredo Lopes avalia que, após a queda causada pela pandemia de covid-19, o setor hoteleiro já teve uma boa recuperação desde o final do ano passado, com o réveillon e, depois, o carnaval. “A gente segue, principalmente, na ocupação do mercado de turismo de lazer. O turismo corporativo começou a voltar agora no segundo semestre e a gente espera ter ele normalizado até o final do ano”.

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A expectativa de Lopes é ter uma ocupação já totalmente normalizada a partir do início do ano que vem. “Já chegamos a bater alguns recordes aí, tanto no réveillon, como no carnaval, e estamos tendo ocupações bem elevadas nos finais de semana, em todo o Rio de Janeiro. No mercado corporativo, a gente começa a ter grandes feiras”. Para o período de 27 a 29 deste mês, está programada a feira da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), que acontecerá no Riocentro..

O presidente do HotéisRIO diz acreditar que no réveillon deste ano a hotelaria deve registrar 100% de ocupação. A prefeitura já elaborou o caderno de encargos com antecedência e a empresa organizadora do evento já foi selecionada. Lopes adiantou que está prevista coletiva do governador Cláudio Castro e do prefeito Eduardo Paes para divulgação dos shows da virada do ano. “Isso é muito importante para a venda de reservas nos hotéis. Mas tem uma boa procura já”, adiantou.

O município do Rio de Janeiro tem entre seus principais visitantes, no turismo doméstico, turistas oriundos de São Paulo, tanto da capital como do interior, e de Minas Gerais.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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