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Reforma do Palácio Gustavo Capanema terá espaço para exposições

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O Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro (RJ), deverá ser entregue à população em 2024, após a conclusão da reforma iniciada em 2018. A nova proposta de ocupação do edifício foi apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nesta segunda-feira (15), em reunião com a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

O prédio receberá um conjunto de espaços para exposições sobre temas associados à arte e à formação da sociedade brasileira, da cultura popular às manifestações afro-brasileiras. O local também abrigará atividades administrativas dos órgãos vinculados ao Ministério da Cultura.

O presidente do Iphan, Leandro Grass falou sobre a importância do lugar. “Esse é um símbolo nacional, um importante bem do patrimônio moderno, e que em breve estará novamente acessível à população, por meio de exposições, ações de Educação Patrimonial e outros projetos importantes.”

Os quatro últimos andares do prédio vão abrigar espaços para exposições – do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, da Fundação Cultural Palmares, do Instituto Brasileiro de Museus e da Fundação Nacional de Artes. No terraço, com vista privilegiada da cidade, serão mantidos um café e um restaurante.

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Histórico

O prédio foi projetado para receber o Ministério da Educação e Saúde. A construção foi iniciada em 1937 e concluída em 1945, no governo de Getúlio Vargas. A edificação é considerada um marco na elaboração da arquitetura modernista brasileira, responsável por alçar o Brasil a referência internacional.

De sua concepção, participaram arquitetos como Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy e Jorge M. Moreira, tendo à frente Lucio Costa. O projeto também contou com a consultoria do arquiteto francês Le Corbusier.

Depois recebeu o nome de Palácio Gustavo Capanema, homenagem ao então ministro da Educação e Saúde, quando da execução do projeto. O palácio também se tornou recanto de importantes referências artísticas nacionais. Ele guarda quadros e murais de Candido Portinari, esculturas de Bruno Giorgio, Adriana Janacópulos, Celso Antônio e Jacques Lipchitz, além dos jardins de Burle Marx.

Recentemente, o prédio esteve envolvido em dois movimentos de fortalecimento da cultura brasileira. Em 2016, o Palácio Capanema foi ocupado por movimentos sociais e artistas contra o fechamento do Ministério da Cultura. Já em 2021, foi anunciada a venda de prédios públicos à iniciativa privada, incluindo o Palácio Capanema, proposta criticada por setores ligados à cultura e à sociedade brasileira.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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