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Ressaca pode provocar ondas de até 4 m na cidade do Rio de Janeiro

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O ciclone extratropical que já chegou aos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul deve atingir o município do Rio de Janeiro a partir desta quinta-feira (13). De acordo com o Sistema Alerta Rio, a aproximação de uma frente fria deixará o tempo instável na cidade. Os cariocas vão perceber o aumento de nebulosidade ao longo do dia e, à noite, existe a previsão de chuva fraca a moderada. Já os ventos estarão moderados a fortes e podem atingir entre 51,9 quilômetros por hora (km/h) e 76 km/h. As ondas podem atingir 4 metros (m) de altura nas praias de mar aberto.

A Marinha do Brasil emitiu nesta terça-feira (11) um aviso de ressaca do mar para o litoral da cidade do Rio de Janeiro. Das 21h desta quinta-feira às 9h de sábado (15), ondas de 2,5 m a 4 m de altura podem atingir a orla da cidade.

As altas ondas estão relacionadas ao ciclone extratropical que já está no Sul do país. De acordo com o Sistema Alerta Rio, os impactos no Rio serão mais amenos. “O ciclone extratropical afeta diretamente a Região Sul do Brasil, porém seu deslocamento pelo oceano influenciará o tempo na cidade do Rio, mesmo que de forma mais atenuada. Há previsão de chuva fraca a moderada para as próximas horas e a possibilidade de ventos fortes, com rajadas”, informa a meteorologista-chefe do Alerta Rio, Raquel Franco.

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Recomendações

O Centro de Operações Rio recomenda que cariocas e turistas evitem o banho de mar e a prática de esportes dentro d’água. Além disso, devem ficar longe dos mirantes na orla, porque ondas gigantes podem atingir o local. Os pescadores devem evitar a navegação, principalmente em embarcações de pequeno porte. A orientação é não entrar no mar para resgatar vítimas de afogamento. Nesses casos, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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