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Rio: bandidos roubam armas de policiais e explodem caixas eletrônicos
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O bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi transformado na madrugada desta quarta-feira (5), num palco de intenso tiroteio, com armas de guerra usadas por cerca de 15 criminosos que se preparavam para explodir a agência da Caixa Econômica Federal para levar o dinheiro dos caixas eletrônicos. A ação teve início por volta das 2h30 da madrugada.
Ao chegarem em quatro carros, os homens usando fuzis cercaram a cabine do Programa Estadual de Integração de Segurança (Proeis), ocupada por três policiais militares que faziam a segurança do bairro. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, os militares entregaram aos bandidos uma carabina e duas pistolas automáticas. Em seguida, foram liberados pelos homens sem sofrer agressões. Outros policiais que estavam fora da cabine chegaram a trocar tiros com os criminosos. A ação causou pânico entre os moradores, devido ao impacto provocado pelos tiros de fuzil.
Depois, os criminosos explodiram os caixas eletrônicos com nitrato de amônio, de alto poder de destruição. Apesar da explosão, os bandidos não conseguiram levar o dinheiro da agência, já que a porta da entrada principal do banco é blindada. A medida foi tomada pela Caixa devido a outros episódios de explosão. Nenhum dos criminosos foi preso na ação e não há registro de feridos.
A PM informou ainda no comunicado, que “o Proeis Duque de Caxias é um serviço no qual os policiais se escalam voluntariamente para trabalho remunerado na folga e estes agentes não são lotados no batalhão da área, o 15º batalhão de Duque de Caxias”. Um procedimento de apuração interno será instaurado pela Corregedoria Geral da Polícia Militar.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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