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Rio corta subsídio para ônibus que circularem sem ar-condicionado

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Com o verão a pleno vapor, a temperatura nas alturas e a sensação térmica passando dos 40 graus Celsius (°C), a prefeitura do Rio de Janeiro antecipou a aplicação das novas regras que reduzem os subsídios pagos aos consórcios que operam os ônibus coletivos municipais. Hoje o subsídio é calculado pela quantidade de quilômetros rodados.

Com isso, o veículo que for flagrado circulando com o equipamento desligado ou defeituoso terá o subsídio daquele dia cortado em sua totalidade, independentemente da distância percorrida. O decreto, publicado esta semana, também prevê que a linha de ônibus que rodar com menos de 80% da frota terá redução nos auxílios.

Uma nova penalidade também foi incluída: veículos serão multados com valores estipulados em R$ 563,28 para linhas que rodarem de 40% a 60% da quilometragem estipulada sem climatizadores e de R$ 1.265,55 se a linha circular com menos de 40% da frota.

 “Quero lembrar às concessionárias do sistema de ônibus que aqueles veículos que estiverem com o equipamento de ar-condicionado desligado não receberão o subsídio reajustado a ser pago pela prefeitura”, escreveu Paes em suas redes sociais.

Rio Ônibus

Em nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) afirma que “desde a assinatura do acordo, em maio de 2022, os consórcios estão empenhados em cumprir todas as demandas da Prefeitura, priorizando a retomada de 66 linhas e ampliação de frota em mais de 300 ônibus já em operação”.

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A entidade afirma também que “as empresas trabalham em força-tarefa para vencer as dificuldades de compra de peças e reparação dos aparelhos de ar-condicionado, a fim de atender à determinação da SMTR”.

Em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2018 com a Rio Ônibus, ficou acertado que a frota de coletivos seria totalmente reformada até 2020, ganhando climatizadores, sinal de wi-fi e entradas de USB em cada assento, para que os passageiros possam acessar a internet e carregar os telefones celulares durante as viagens, como publicado no Diário Oficial do Município de 6 de agosto de 2018.

A Secretaria Municipal de Transportes informou que o Rio de Janeiro tem atualmente cerca de 3,5 mil ônibus licenciados, destes somente 1.050 são climatizados de fábrica. O subsídio tarifário a ser pago por quilômetro será de R$ 1,97 para os ônibus identificados sem equipamento de ar-condicionado. Em condições normais, o valor é de R$ 3,18.

A primeira meta de climatizar 100% dos ônibus da cidade foi estabelecida em 2012 e tinha como prazo o dia 31 de dezembro de 2016.

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Os ônibus urbanos da cidade transportam, em média, mais de 600 mil passageiros por dia, número superior ao transportado pelos trens diariamente.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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