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Rio de Janeiro vive onda de calor em pleno inverno

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O inverno começou no dia 21 de junho, mas julho trouxe temperaturas de verão no Rio de Janeiro.

De acordo com o Alerta Rio, sistema de monitoramento meteorológico da prefeitura, a onda de calor na capital fluminense vai continuar nos próximos dias. As temperaturas podem passar de 30 graus, e o céu permanecerá claro ou parcialmente nublado. Não há previsão de chuva.

Para amanhã (8), a máxima prevista é de 34 graus e a mínima, de 15 graus.  No fim de semana, a temperatura máxima deve chegar a 32 graus nos dois dias, com mínima de 14 graus no sábado (9) e de 13 graus no domingo (10).

Na segunda-feira (11), os termômetros devem subir um pouco, com máxima de 33 graus e mínima de 13graus. No domingo, a intensidade dos ventos deve ser de moderada a forte e, nos demais dias, de fraca a moderada.

As temperaturas deste começo de inverno estão, segundo o relatório de climatologia da precipitação do Sistema Alerta Rio, oscilando mais do que o normal, com máximas mais elevadas e mínimas mais baixas. As médias do mês de julho normalmente oscilam entre 15,2 e 28,6 graus.

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A ausência de chuvas é comum no período, que é marcado por menor volume de precipitação. São, em média, 22 dias sem chuva em julho.

*Estagiária sob supervisão de Mario Toledo

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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