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Rio Grande do Norte registra dois ataques em décimo dia de ocorrências

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Dois novos ataques foram confirmados nesta quinta-feira (23) em cidades do Rio Grande do Norte. No município de Lagoa Nova, interior do estado, a prefeitura confirmou que um ônibus escolar e um trator foram incendiados por bandidos que fugiram em seguida. Já em Natal, uma estação elevatória da Companhia de Águas e Esgotos foi incendiada por criminosos. 

Hoje é o décimo dia seguido de ocorrências no estado, que chegou a ter 104 investidas criminosas em um dia. Desde o dia 14 até as 11h da manhã desta quinta, 174 suspeitos foram presos. Foram apreendidos 139 artefatos explosivos, 32 galões de combustível e 42 armas de fogo.

A rotina na capital e na Grande Natal parece ser retomada aos poucos. Nesta quinta-feira, o transporte intermunicipal continua operando com 80% da frota. Com a redução no número de ocorrências, a Companhia de Trens Urbanos adicionou mais cinco viagens na grade horária especial. A prefeitura de Natal também retomou o atendimento nos serviços de saúde.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informou que pretende retornar as atividades presenciais na próxima segunda-feira (27) e que continuará acompanhando a situação. Caso as condições de segurança e de oferta de transporte público não estejam normalizadas na próxima semana, a universidade emitirá um novo comunicado.

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Ouça na Radioagência Nacional:

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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