7 de Maio de 2025
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Rio: sistema ferroviário volta a operar após mais de 24 horas parado

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A concessionária SuperVia, que explora o serviço ferroviário do Rio, informou, no início da noite desta sexta-feira (21), que os trens no ramal Saracuruna voltaram a funcionar, sem que os clientes precisassem fazer a baldeação na Estação Gramacho. Segundo a SuperVia, uma composição partiria para Gramacho e, 30 minutos depois, outra para Saracuruna. Como o horário de pico é no sentido Baixada Fluminense, a concessionária dá prioridade ao atendimento de passageiros que estão voltando para casa.

As viagens no sentido Central do Brasil do ramal Saracuruna continuam suspensas.

A SuperVia confirmou que o furto de um cabo alimentador de alta tensão, na altura do Parque Arará, zona portuária do Rio, provocou a queda do abastecimento de energia dos trens nos trechos entre a Central do Brasil e Gramacho;  Gramacho e Saracuruna e nas extensões Vila Inhomirim e Guapimirim, deixando 37 estações sem funcionar por mais de 24 horas.

Técnicos da concessionária do transporte ferroviário continuam trabalhando para o restabelecimento dos ramais e de suas extensões. A SuperVia informou que 30 mil passageiros usam os trens do ramal nos horários de pico, de manhã e à noite, na volta para casa.

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Crimes

A SuperVia, concessionária que opera os 270 quilômetros de trilhos que ligam o Rio a 11 municípios, citou dados de um levantamento segundo o qual, de janeiro a junho deste ano, houve 90 ocorrências de assaltos ou arrastões contra passageiros em trens e estações ferroviárias.

O número de ataques a colaboradores da empresa chama a atenção, porque já supera o de 2022. Ao longo de todo o ano passado, foram 15 ocorrências e, neste ano, já são 24 casos de profissionais assaltados enquanto estavam trabalhando. No ano passado, 206 passageiros foram assaltados. Neste ano, já foram registrados 90 casos.

De acordo com a concessionária, mesmo com risco de vida por causa do choque elétrico, as caixas de impedância da SuperVia também passaram a ser alvo dos ladrões de cabos do Rio de Janeiro. O equipamento blindado custa cerca de R$ 40 mil, fica enterrado e abastece as subestações de energia alimentadoras do transporte ferroviário do Grande Rio. Em 2022, foram 59 furtos de caixas de impedância e, em 2023, o número já chegou a 146. Essas caixas contêm peças de cobre.

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A segurança pública, conforme contrato de concessão, é por conta de policiais militares, que atuam nos trens, estações e ao longo da malha ferroviária, através do Grupamento de Policiamento Ferroviário. Os agentes de controle da concessionária não têm poder de polícia para atuar na prevenção ou coerção de ações de natureza criminal.

A SuperVia trabalha em parceria com as forças de segurança pública do Estado, buscando soluções para reduzir os riscos à operação destes serviços, decorrentes da violência urbana.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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