BRASIL
Rio terá chuvas fracas no feriado de amanhã
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O Rio de Janeiro entrou em estágio de mobilização às 3h15 de hoje (14), devido a registros de chuva moderada nas estações de monitoramento do Recreio dos Bandeirantes e da Estrada Grajaú-Jacarepaguá. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR), houve acumulado de chuva em uma hora de 8,0 mm e 6,2 mm, respectivamente.
O Sistema Alerta Rio indica que há núcleos de chuva atuando em vários pontos da cidade, por causa da chegada de uma frente fria, principalmente nas regiões do Recreio e de Jacarepaguá, com deslocamento lento. A previsão é de chuva fraca a moderada pela manhã e pancadas de chuva a partir da tarde, acompanhadas de raios e rajadas de vento moderado a forte, que podem chegar a 76 km/h. As temperaturas devem cair para mínima de 21°C e máxima de 29°C.
Feriado
Amanhã (15), permanece o tempo instável na cidade. Ventos úmidos do oceano manterão a nebulosidade elevada com chuva fraca a moderada durante a madrugada e pela manhã. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas podem cair para 18ºC, com máxima de 24ºC.
A estimativa do Alerta Rio é que a precipitação chegue a 15 mm ao longo do dia. Todo o estado do Rio de Janeiro está na região do alerta para chuvas intensas emitido pelo Inmet. A Marinha também emitiu um aviso de ressaca, com alerta para formação de ondas de até 2,5 metros de altura na orla da cidade das 21h de hoje até as 21h de amanhã.
No sábado (16), o tempo começa a melhorar, com previsão de céu nublado a parcialmente nublado, chuvisco e chuva fraca isolada na madrugada, mas as temperaturas continuam em queda, com mínima de 16ºC e máxima de 24ºC. Para o domingo, o Alerta Rio informa que haverá redução da nebulosidade e não há previsão de chuva na cidade. A temperatura fica entre 16ºC e 27ºC.
Celebrações
As chuvas podem atrapalhar as celebrações da Semana Santa programadas pela Arquidiocese do Rio. Para hoje, o arcebispo dom Orani João Tempesta celebra, na Catedral Metropolitana, a Missa do Crisma, às 9h, e a Missa da Ceia do Senhor, com o rito do lava-pés, às 18h. Na cerimônia, o arcebispo lavará os pés de seis professores e seis professoras, recordando a Campanha da Fraternidade 2022, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aborda o tema da educação.
Amanhã, Sexta-Feira da Paixão, a cerimônia na Catedral começa às 15h, com a solene liturgia da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, seguida de procissão até os Arcos da Lapa, onde o Auto da Paixão de Cristo tem início previsto para 18h30.
No sábado de aleluia, será feita a Vigília Pascal no Seminário São José, no Rio Comprido, com o Ofício das Leituras às 9h; e na Catedral Metropolitana haverá a Solene Vigília Pascal, às 18h. A missa da Ressurreição de Jesus será celebrada na Catedral às 10h do domingo (17).
Edição: Kleber Sampaio


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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