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Rita Lee dará nome ao Parque Olímpico do Rio de Janeiro

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O Boulevard Olímpico instalado no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, vai ser chamado de Parque Rita Lee. O decreto com a homenagem à cantora e compositora, que morreu no último dia 8, foi publicado na edição desta quarta-feira (24) pela Prefeitura do Rio.

O texto assinado pelo prefeito Eduardo Paes destaca a relevância da artista para a arte do Brasil, considerando a importância de Rita Lee no cenário artístico nacional, em especial pela multiplicidade de talentos da Rainha do Rock; o seu perfil irreverente e libertário que, refletido em suas canções, a caracterizam como uma das mulheres mais influentes do país; a relação apaixonada da artista com esta Cidade, na qual revelou o seu afastamento dos palcos, mas nunca da música”.

O decreto destacou o texto que vai caracterizar o parque: “Rita Lee – (1947-2023) Multi-instrumentista, cantora e compositora, precursora do rock brasileiro, irreverente e inspiradora, fez um monte de gente feliz”.

De acordo com a prefeitura, as obras de construção da área começaram em fevereiro, durante uma visita do prefeito e da ministra do Esporte, Ana Moser, ao local, cujo projeto é considerado pelo município como mais legado olímpico.

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“Como previsto no plano de legado da prefeitura, o Parque Rita Lee, por onde passaram atletas, torcedores, e que nos últimos anos recebeu a cidade do Rock In Rio, é uma área de 36 mil metros quadrados e vai ser transformado em um parque público natural”, informou a prefeitura em nota.

Conforme a prefeitura, por meio do Parque Rita Lee, será possível acessar todas as principais áreas do parque, como as arenas, os terraços e o Live Site, esplanada destinada a eventos em frente à Lagoa de Jacarepaguá. Além disso, terá uma área arborizada com equipamentos para várias atividades.

“O Parque vai ganhar um bosque com mais de 900 árvores e 16 mil arbustos, quadras esportivas, praças, reforma do skate park, praça molhada e pisos coloridos. Haverá ainda novos mobiliários urbanos, como 465 mesas e cadeiras, 27 brinquedos infantis, 14 aparelhos de ginástica e 14 bicicletários”, revelou.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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