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Roubo de cabos de telecomunicações caiu 11% em 2021

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Mais de 4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram roubados em 2021. São pedaços de redes de serviços diversos, como telefonia fixa e celular, TV a cabo e de tráfego de dados na internet.

O total subtraído em 2021, 4,12 milhões, teve queda de 11% em relação a 2020, quando foram roubados e furtados 4,6 milhões de metros de ligações.

Foi o terceiro ano consecutivo em que o roubo desses cabos superou os 4 milhões. O estado de São Paulo registrou o maior número, com mais de 1 milhão de metros.

Segundo levantamento da Conexis, associação representativa das empresas do setor de telecomunicações e de conectividade, os roubos e furtos dessa infraestrutura prejudicaram mais de 6 milhões de pessoas, com interrupções parciais de serviços.

“Um cabo desse pode afetar uma rua, um bairro, um município, dependendo do que é furtado, se é de fibra ótica ou um backhaul [tipo de infraestrutura de redes pela qual trafega grande quantidade de dados]. Tudo isso afeta, sempre com prejuízo”, diz o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.

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Combate

A Conexis defende que o combate ao problema passe por uma fiscalização maior das forças de segurança e investigação. Segundo Ferrari, a entidade vem se reunindo com secretarias de Segurança de estados, para fortalecer as ações, e com o Ministério da Justiça para buscar uma atuação coordenada.

“Nos principais estados nos quais atuamos de maneira a cobrar as autoridades, São Paulo e Rio de Janeiro, houve queda de roubos. Porém, o crime tem se espalhado para outros estados como Bahia, Paraná, Santa Catarina e Ceará. Por isso, a importância de uma ação coordenada”, disse o executivo.

A Conexis quer a ampliação das penas para pessoas que cometem esse tipo de crime. Tramitam no Congresso dois projetos de Lei nesse sentido, 5.845 e 5.846, de 2016. Outra medida recomendada pela associação é punir empresas que compram cabos roubados.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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