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Rússia retira acusações contra grupo Wagner

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As autoridades russas anunciaram nesta terça-feira (27) a retirada das acusações contra o grupo paramilitar Wagner, liderado por Yevgueni Prigozhin, que provocou uma crise no fim de semana no Kremlin com um motim abortado em menos de 24 horas.

“O caso criminal aberto pelo levante armado da empresa militar privada Wagner foi encerrado, depois que os participantes encerraram suas ações”, afirmou o Serviço Federal de Segurança (FSB) em um comunicado.

O anúncio da retirada das acusações foi feito no sábado (24). Na data, o governo russo disse que não iria processar o líder do grupo, nem punir os demais membros que participaram na revolta.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou ainda que houve uma negociação seguida de um acordo entre as duas partes intermediados pelo governo de Belarus.

O líder do grupo paramilitar Wagner disse que a marcha em direção a Moscou não tinha por objetivo derrubar o governo de Vladimir Putin, presidente da Rússia.

“O objetivo da marcha era evitar a destruição do ‘Wagner’ e responsabilizar os funcionários que, por meio de suas ações não profissionais, cometeram um grande número de erros”, disse em uma mensagem de áudio de 11 minutos, divulgada pelo Telegram.

O que causou a rebelião?

 

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Há meses, Prigozhin vinha tendo desentendimentos com o Ministério da Defesa russo por conta da falta de armas e suprimentos de guerra para suas tropas.

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A relação entre o chefe da organização paramilitar e o governo russo estremeceu ainda mais após um suposto ataque da Rússia contra acampamentos do grupo, que teria matado diversos integrantes do Wagner.

No início do mês, o Ministério da Defesa da Rússia disse que tropas voluntárias e grupos militares privados seriam obrigados a assinar um contrato com o governo. A medida não agradou os membros do Wagner.

Na última sexta-feira, depois de meses de cobranças e críticas ao Ministério da Defesa russo, Prigozhin decidiu subir o tom e chama a versão do Kremlin para a guerra na Ucrânia de “mentiras inventadas”. O líder também acusou o ministro da pasta, Serguei Shoigu, de ter ludibriado Putin para a guerra.

“O Ministério da Defesa está tentando enganar a sociedade e o presidente e nos contar uma história sobre como houve uma agressão louca da Ucrânia e que eles planejavam nos atacar com toda a Otan. A guerra era necessária para que Shoigu pudesse obter uma segunda medalha . A guerra não era necessária para desmilitarizar ou desnazificar a Ucrânia (o principal argumento de Putin à época da invasão).”

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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