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Sampaoli admite busca por reforços no Flamengo para a posição de Vidal
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Na entrevista coletiva após o empate contra o Fluminense, Jorge Sampaoli, técnico do Flamengo, admitiu a busca por reforços para repor a saída de Vidal, que deixou o clube rumo ao Athletico-PR. O técnico argentino disse que a equipe precisa de um “volante misto”, que defenda e ataque.
– Quando se está no Flamengo é esperado que chegue jogadores que elevam o nível dos que estão. A necessidade é de repor a saída de Vidal. É uma necessidade que o time tem e estamos buscamos alternativas, nessa posição de volante misto – disse Sampaoli, que completou:
– Um time para lutar coisas importantes em um ano difícil, de transição, tem que ter a possibilidade de ter um jogador que resolva, por si só, determinadas coisas no campo.
Ao analisar a escalação inicial que utilizou no clássico, o técnico do Flamengo disse que o elenco não tem um jogador com as características de Gerson, por exemplo, que seria desta posição.
– Penso que não temos algum volante como Gerson, que tem muita boa aparição, que todo tempo provoca essa condição. Pela direita, não, porque o Everton Ribeiro é um jogador de jogo, mas a aparição de Wesley e, quando joga Ayrton Lucas, tem o avanço. Hoje jogou o Filipe Luís como lateral interno e Cebola apareceu como extremo, jogando alto e ganhando amplitude. São decisões que o time vai tomando.
Sobre saídas, Jorge Sampaoli destacou que o Flamengo não pode ser surpreendido no mercado de transferências. Pedro e Arrascaeta estão na mira do futebol árabe, enquanto Matheus França recebe propostas de times da Inglaterra.
– O mercado sempre vai, seguramente, se ver em entradas e saídas. Temos que estar atentos e não podemos ser surpreendidos
O Flamengo fez propostas para os meias De La Cruz, do River Plate, e Claudinho, do Zenit. Sobre o meia uruguaio, Marcos Braz já disse que a equipe argentina sentou na multa rescisória, de US$ 16 milhões de dólares. Sobre o meia brasileiro, o Flamengo pretende pagar 15 milhões de euros em cinco anos para o Zenit.
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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