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São Paulo abre inscrições para curso online e gratuito de Libras

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Estão abertas as inscrições para o curso básico online e gratuito da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Serão três turmas ministradas por quatro professores surdos: uma com aulas às segundas, quartas e sextas-feiras; outra às terças e quintas-feiras; e outra aos sábados. 

A ação é realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI), já qualificou 22,3 mil pessoas de 136 municípios do Estado de São Paulo.

O curso tem o total de 40 horas, divididas em 30 horas ao vivo pela plataforma Zoom, e 10 horas de atividades extras. É necessário o uso de câmera durante as aulas. Para obter o certificado de participação, é preciso ter frequência mínima de 75% das aulas ao vivo, e atingir média final 5 ou superior.

O conteúdo programático é abordado por professores surdos e contempla os seguintes temas: o que é Libras; identidade surda; cultura surda; comunicação: surdo x ouvinte; regionalismos na libras; sistema de notação da Libras; alfabeto manual; sinais pessoais; cumprimentos/saudações; condições climáticas; advérbios de tempo e calendário; singular e plural; animais; expressões faciais; materiais escolares e de escritório; pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e interrogativos; números: cardinais e quantidades; dias da semana; família; sentimentos; horas/duração; ambientes da residência; localidades; direção/perspectiva; meios de transporte; profissões; documentos; verbos; configurações de mão.

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Os cursos de Libras beneficiam as mais de 492,9 mil pessoas com deficiência auditiva que vivem no estado de São Paulo, de acordo com índices da Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência. As inscrições abrem mensalmente e são divulgadas nas redes sociais e no site da Secretaria.

Curso Básico de Libras

Aulas às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h às 22h

Início: 17/05

Término: 07/06

Inscrição podem ser feitas aqui

Aulas às aos sábados, das 08h às 12h

Início: 20/05

Término: 01/07

Inscrição no site.

Aulas às terças e quintas-feiras, das 19h às 22h

Início: 23/05

Término: 27/06

Inscrição aqui.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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