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São Paulo: funcionário da Linha Uni morre em canteiro de obra do metrô
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Um funcionário das obras da Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo morreu na tarde da última terça-feira (17) após ser atropelado por um caminhão no canteiro de obras da linha. O acidente ocorreu na Avenida Miguel Conejo, na Vila Albertina, na Zona Norte da capital. O trabalhador, que era terceirizado, tinha 65 anos e chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e faleceu no local.
De acordo com nota da responsável pela linha, as empresas encarregadas da obra estão prestando apoio às famílias e a Linha Uni está cooperando com a apuração e investigação das causas do acidente.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o motorista do caminhão estava se preparando para descarregar o caminhão em uma obra, trafegando devagar, quando não viu a vítima atrás do veículo e a atropelou.
A SSP informou ainda que exames periciais foram solicitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML) e que o caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, no 72° DP (Vila Penteado).
O caso está sendo investigado pelo 28º Distrito Policial (Freguesia do Ó). Um inquérito policial foi instaurado e o motorista e demais funcionários da obra serão chamados para serem ouvidos.
Linha 6
A Linha 6 – Laranja do Metrô ligará o Centro da capital paulista ao bairro da Brasilândia, na zona Norte.
Em fevereiro de 2022, uma cratera se abriu na Marginal Tietê após o asfalto ter cedido ao lado da obra de uma futura estação, na Freguesia do Ó, também na Zona Norte. Não houve feridos, mas dois funcionários que tiveram contato com a água que jorrou do acidente foram socorridos pelos bombeiros.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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