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São Paulo: obra no Sistema Cantareira pode deixar 5 milhões sem água
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Cerca de 5 milhões de moradores das cidades de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Cajamar e São Caetano do Sul podem enfrentar problemas de abastecimento de água neste final de semana, por causa de uma obra que será realizada no Sistema Cantareira. A informação é da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Segundo a companhia, a estação de tratamento Guaraú, que é responsável pela produção de água do Sistema Cantareira, será paralisada para adequação da estrutura e obras de manutenção preventiva. Essa intervenção ocorrerá a partir de 18h de hoje (20) até 6h de amanhã (21).
Entre os trabalhos de prevenção está a adequação da estrutura de chegada de água na estação de tratamento e a substituição de uma grande válvula na Estação Elevatória Santa Inês, que envia água para tratamento na Guaraú.
O equipamento, com 1,1 metro de diâmetro, pesa 16 toneladas e será substituído por outro idêntico, informou a Sabesp. Também está prevista a manutenção preventiva de todo o sistema elétrico da estação de tratamento, entre outros reparos.
A companhia informou que 250 profissionais estarão envolvidos nesse trabalho. A última vez que houve uma manutenção semelhante, que provocou parada no Sistema Cantareira, foi em 2016.
Uso consciente
Durante esse período, a Sabesp orienta a população da Grande São Paulo a fazer uso consciente da água armazenada nas caixas d’água dos imóveis até a conclusão do serviço. O sistema deverá ser normalizado somente na segunda-feira (22).
Para diminuir os impactos na falta de abastecimento, a Sabesp informou que vai acionar a flexibilização do Sistema Integrado da Região Metropolitana de São Paulo, que permitirá que regiões normalmente atendidas pelo Cantareira recebam água de outros sistemas, momentaneamente.
O abastecimento em regiões com serviços essenciais, como hospitais, será redirecionado para que não haja intermitência na prestação do serviço. Caminhões-tanque também serão disponibilizados para situações de emergência.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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