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São Paulo permanece em estado de alerta para baixas temperaturas

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A cidade de São Paulo permanece em estado de alerta para baixas temperaturas, decretado pela Defesa Civil Municipal desde as 10 horas do dia 15 deste mês. A terça-feira (20) começou com os termômetros na casa dos 13ºC e com o sol aparecendo.

Durante todo o dia haverá elevação de temperatura, mas sem ultrapassar os 22ºC e sem previsão de chuvas, de acordo com meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura (CGE).

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) informou que segue atendendo a população em situação de rua e que das 20h de segunda-feira (19) até as 7h desta terça-feira (20) encaminhou 643 pessoas aos serviços de acolhimento da rede socioassistencial, além de distribuir 3.086 cobertores.

Desde o início da Operação Baixas Temperaturas (OBT), no dia 30 de abril, até o início da manhã dessa segunda-feira (19), foram realizados 182.844 atendimentos, que resultaram em 31.187 acolhimentos, e foram distribuídos 90.805 cobertores, 718.585 itens de alimentação (sopa, pão, chocolate quente, chá e água) e aplicadas 3.169 doses de vacina contra a Influenza e a Covid-19.

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“As abordagens são feitas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), via chamados da Central 156, por equipes da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS) da SMADS, atendimentos das equipes do Ampara SP e, nos dias de baixas temperaturas, pelas tendas instaladas em dez pontos da cidade”, diz a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, por meio de nota.

Reclamações

No entanto, o representante do Movimento Estadual da População de Rua, Robson Mendonça, relatou que há inúmeras reclamações referentes à Central 156. “O atendimento do 156 não funciona. Quando você liga dificilmente ele vai atender as pessoas em situação de rua”, reclamou.

Ele destacou, ainda, a retirada de uma tenda para atendimento na Praça da Sé, no centro da cidade, local de alta vulnerabilidade por concentrar um alto número de pessoas em situação de rua. “Fica difícil trabalhar com essa população se eles não dão atendimento adequado nos lugares em que é preciso”, finalizou.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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