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São Paulo sedia 5ª Marcha do Orgulho Trans

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A capital paulista sedia hoje (16) a 5ª Marcha do Orgulho Trans de São Paulo. O evento acontece no Largo do Arouche, local histórico do movimento LGBTQIA+ na cidade, a partir das 11h30. São 19 atrações, com shows, DJs e apresentações gratuitas até às 21h. 

Quem abre o evento é o DJ Ben, artista multimídia futurista que trabalha com experimentações sonoras, intervenções eletrônicas e pegadas de nu jazz, nu soul e brega funk. O artista já se apresentou Marseille (França) para concertos em comemoração ao ano do Brasil na França. 

Em seguida entra Fanfarras Obscênicas, formada exclusivamente por mulheres que  tocam músicas que foram compostas por mulheres ou que ficaram famosas na voz delas. Totalmente acústicas, elas usam os instrumentos de sopro e percussão para mostrar que o lugar da mulher é na música e onde ela quiser. Com um repertório eclético, elas tocam de Elza Soares a Gretchen, de Britney Spears a Cyndi Lauper, colocando todo mundo pra cantar e dançar junto. 

Entre as atrações internacionais estão Angelica Ross, às 19h25. Angélica Ross é uma mulher transgênero, defensora do direitos trans e atriz nos programas de TV American Horror Story, e da série Candy Ferocity. A série fez história na televisão, apresentando o maior elenco de pessoas atuantes transgêneros na história da TV. Ross também é empreendedora, fundou a TransTech Social Enterprises para educar, empregar e capacitar a comunidade trans através do uso da tecnologia.

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Logo após se apresenta Majur. Mulher trans, ela é apontada como a nova geração da cena musical brasileira. A baiana traz diversidade em seu trabalho e canta o amor com o suingue do afro-pop celebrando os encontros. É o caso de Ojunifé, seu primeiro disco de estúdio, lançado em 12 de maio de 2021. 

Confira a programação completa da marcha pela internet

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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