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São Paulo tem queda de latrocínios e de homicídios dolosos em maio

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Em maio, as ocorrências de homicídios dolosos (com intenção) e latrocínios (roubo seguido de morte) caíram em todo o estado de São Paulo na comparação com o mesmo mês de 2021, segundo balanço que foi divulgado hoje (24) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Os homicídios passaram de 257 para 228 casos, enquanto os latrocínios caíram de 16 para 13 ocorrências, na mesma base de comparação.

O total de casos de estupros cresceu, passando de 889 ocorrências no ano passado para 1.073 em maio deste ano.

A secretaria, no entanto, prefere fazer essa comparação com o ano de 2019, antes da pandemia, alegando que, naquele momento, não havia restrição de circulação de pessoas nas ruas. Tendo essa base como comparação, houve queda no número de latrocínios (com o registro de dois casos a menos) e de estupros (com cinco ocorrências a menos). Já os homicídios cresceram 6,5% quando comparado ao mesmo mês de 2019. As mortes intencionais passaram de 214 para 228.

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Furtos e roubos

Em maio, a secretaria recebeu 19.644 notificações de roubos em todo o estado. Isso representa aumento em relação ao ano passado, quando 18.318 ocorrências foram registradas em São Paulo, e queda em relação a 2019, quando foram computados 21.390 casos.

Em relação a furtos em geral, foram abertos 48.725 boletins de ocorrências em maio, bem acima dos 36.665 furtos contabilizados há um ano. Em 2019, foram 46.625.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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