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São Paulo terá Esquenta de Carnaval em julho

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Depois de se reunir com representantes dos blocos de rua da capital paulista, a prefeitura confirmou a realização do Esquenta de Carnaval, nos dias 16 e 17 de julho. O evento se propõe a ser um carnaval fora de época, já que o desfile dos blocos de rua foi cancelado devido ao avanço da pandemia de covid-19. Segundo a prefeitura, o próximo passo é entrar em contato individualmente com os inscritos para confirmar ou ajustar os trajetos.

“Vamos oferecer toda a estrutura para os blocos pequenos, médios e grandes desfilarem com segurança. Vamos esquentar os corações da cidade, levando um carnaval único para todas as regiões, do centro à periferia”, disse a secretária municipal de Cultura, Aline Torres.

Economia e alegria

O fundador do bloco Tomo Junto e ex-presidente do movimento Ocupa Carnaval de Rua SP, Pedro Anacleto, que também é articulador do movimento carnaval de Rua SP, ressaltou que a realização do Esquenta é muito positiva, já que favorece a economia e estimula a alegria e a reorganização dos blocos com um reagrupamento das comunidades de blocos de rua.

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“Será ainda mais positivo para blocos pequenos e médios, pois a dispersão do público por longo período poderia prejudicar o evento de 2023. Sabemos que não será um carnaval e também estamos cientes que, se não houver condições sanitárias, não devemos sair, mas tudo caminha para que seja realizado normalmente”, disse Anacleto.

Para a realização, foram feitas 296 inscrições de blocos no formulário aberto pela Secretaria Municipal de Cultura, sendo 294 válidas. São elas: 75 no centro; 33 na Zona Norte; 51 na Zona Sul; 33 na Zona Leste; 91 na Zona Oeste; e outros 11 que não especificaram o trajeto.

A prefeitura também abriu no último sábado (4), o Edital de Patrocínio para o Esquenta de Carnaval. Com lances a partir de R$ 10 milhões, o edital está aberto até o dia 17 de junho.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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