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SC: Joinville decreta situação de emergência por causa da chuva 

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A forte chuva que atingiu o Sul do país deixou 145 pessoas desabrigadas em Joinville (SC), de acordo com informações da prefeitura divulgadas na tarde desta terça-feira (29). 

Ontem, a cidade decretou Situação de Emergência e três escolas estão sendo utilizadas como abrigos para a população. As aulas estão temporariamente suspensas na Escola Municipal Dr. Ruben Roberto Schmidlin, no Morro do Meio, devido à quantidade de pessoas acolhidas. Na Escola Municipal Professor Avelino Marcante, no Bom Retiro, e na Escola Agrícola Municipal Carlos Heins Funke, em Pirabeiraba, as aulas estão mantidas.

Desde sábado (26), o acumulado de chuvas em Joinville ultrapassou os 400 milímetros de precipitação. A prefeitura orienta que em caso de emergência a população procure a Defesa Civil, pelo telefone 199, ou com os Bombeiros Voluntários, pelo 193.

A prefeitura de Joinville liberou um local para arrecadação de itens que serão entregues às famílias atingidas pela enchente. A Central Solidária vai funcionar no Expocentro Edmundo Doubrawa (anexo ao Centreventos Cau Hansen), a partir desta quarta-feira (30) até a  sexta-feira (2), das 8h30 às 19h30.

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Os principais itens que precisam ser arrecadados são água mineral, alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza. 

Paraná 

Um deslizamento de terra na BR-376, na altura de Guaratuba, no Paraná, soterrou carros e caminhões na noite de segunda-feira (28) e vem mobilizando, desde então, os esforços de equipes de resgate do Corpo de Bombeiros do estado. Até o momento, uma morte foi confirmada. Ainda não se sabe quantas pessoas estavam dentro dos veículos atingidos.

Mais chuvas 

As fortes chuvas que atingem Santa Catarina e o Paraná vêm sendo monitoradas pela Defesa Civil Nacional. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), várias regiões dos dois estados estão sob alerta vermelho, indicando grande perigo de acumulado de chuvas até a noite de quarta-feira (30).

As chuvas podem superar 100 milímetros por dia, informa o Inmet. “O risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios em algumas regiões é elevado”. 

Edição: Bruna Saniele

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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