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Semana terá chuvas fortes no Norte, Sul e Nordeste, prevê Inmet

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê, para os próximos dias, temperaturas superiores a 26 graus Celsius (°C) em grande parte do país, ultrapassando 30ºC nas regiões Centro-Oeste e Norte; no norte e oeste do Nordeste; e no oeste de São Paulo e Paraná.

Nas demais áreas do Centro-sul do país as temperaturas máximas devem ficar em torno de 24°C a 26°C, podendo ser menor no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Para as temperaturas mínimas durante a semana, o Inmet prevê “ligeiro aumento” ao longo da semana, principalmente nos dias 21 e 22 de julho. “De maneira geral, as temperaturas [mínimas] deverão variar entre 18°C e 26°C em grande parte das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste”, detalha o informativo meteorológico divulgado pelo Instituto, com previsões até 2 de agosto.

“No centro-sul do país e grande parte do estado da Bahia, a previsão indica temperaturas abaixo de 18°C, podendo chegar a temperaturas mínimas menores que 14°C em áreas de altas altitudes da Região Sudeste e em áreas da Serra Catarinense e no Rio Grande do Sul”, acrescenta.

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Há, também, previsão de geada, principalmente nos dias 19 e 20 de julho em áreas da Campanha e Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul.

Chuvas

Há previsão de chuva acumulada até o dia 25 de julho. Os maiores acumulados devem ocorrer na faixa norte da Região Norte. Estão previstos acumulados de chuva entre 20 milímetros (mm) e 80 mm no Noroeste do Amazonas e do Pará, Roraima, e extremo Norte do Amapá.

Para o Nordeste, a previsão é de “volumes de chuva em grande parte da região”. O Inmet acrescenta que, na costa Leste, o tempo segue “instável, com acumulados previstos que podem superar 20 mm”.

“No Sealba [região que compreende os estados do Sergipe, Alagoas e Bahia], os maiores acumulados de chuva são previstos em áreas do estado de Alagoas e Sergipe e com menor intensidade na costa leste da Bahia”, informa o boletim.

Já no norte nordestino, entre os estados do Maranhão, Piauí e Ceará, é possível a ocorrência de “pancadas de chuva de forma isolada”. No litoral do Rio de Janeiro e São Paulo, são esperadas chuvas fracas em pontos isolados.

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Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão é de que predomine uma massa de ar seco durante a semana, o que, segundo o Inmet, “continuará desfavorecendo a formação de chuva em praticamente todos os estados da região”.

Muitas nuvens e chuva são esperadas no começo da semana entre Santa Catarina e Paraná, na Região Sul, em consequência da “instabilidade pós frontal” que encontra-se na região. Há previsão de chuvas de até 30 mm.

“No fim de semana, a passagem de outro sistema frontal no estado do Rio Grande do Sul potencializará a formação de chuvas. Já nas demais áreas, não há previsão de chuva”, acrescenta o instituto.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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