BRASIL
Serasa: insegurança faz brasileiros desistirem de eventos de carnaval
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O medo da falta de segurança impede muitos brasileiros de cair na folia no carnaval. È o que revela uma pesquisa da Serasa, que ouviu 1.573 consumidores da base do órgão, realizada entre 10 e 14 de fevereiro. Com o objetivo de conhecer os hábitos e as percepções do brasileiro sobre segurança de dados durante o período da folia, o levantamento aponta que 74% dos brasileiros já deixaram de ir a algum evento no carnaval pensando na própria segurança e na de seus bens.
“Marcado pelo sentimento de alegria e festa, o carnaval brasileiro concentra grandes aglomerações de pessoas, geralmente em total relax e descontração, clima perfeito para a ação dos golpistas”, alerta Aline Sanchez, gerente do Serasa Premium.
Documentos
Para 48% dos entrevistados, o sentimento de medo em relação a fraudes aumenta nesta época do ano. Entre os entrevistados, os itens que eles não deixam de levar na hora do bloco ou da festa são: celular, dinheiro e documentos. Mesmo com o celular em destaque, preferência ainda é maior pelo documento físico (59%) em detrimento da versão digital no aplicativo do celular (41%).O mesmo acontece para os que utilizam o cartão de crédito e/ou débito como forma de pagamento no Carnaval: 62% optam pelo cartão físico, enquanto 38% preferem utilizar o cartão digital (via carteira digital, smartwatch, tag etc.)
Para ajudar quem vai às ruas e clubes a curtir a folia de Momo, a Serasa lançou a campanha Quem Procura Acha. A ideia é conectar pessoas que encontraram documentos alheios como CPF, RG ou CNH e quem está procurando pelos materiais perdidos. A partir de um cadastro no ambiente da Serasa, a ferramenta serve como um facilitador para conectar essas duas pessoas. “Caso dê match, o folião que perdeu o documento receberá um e-mail com o contato de quem o encontrou para que possa organizar o momento e as condições de entrega”, explica Aline Sanchez.
O serviço estará disponível até o final de fevereiro.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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